Prefira ser um vegetariano que come espinhos...
À ser um carnívoro com um cemitério na barriga
Introdução
O debate sobre o vegetarianismo já
vem há muito tempo esquentando as conversas numa mesa de ceia de Natal. De um
lado aqueles que já têm o hábito da refeição carnívora. Do outro, aqueles que
estão "tentando" mudar seus hábitos alimentares para uma refeição
mais balanceada e sadia que, depois de ouvirem inúmeros motivos para não serem
vegetarianos, acabam, por fim,
desistindo da idéia.
No entanto, o que a maior parte das pessoas não percebem é que a carne é só
mais um ingrediente no prato, que pode ser substituída com criatividade e bom
gosto, não deixando de ser uma refeição menos saborosa. O homem ocidental passa
o dia todo se alimentando de restos animais: no café da manhã, pão com
presunto; no almoço, bife com cebolas; à tarde, uma coxinha de galinha ou um
pastel de carne moída; no jantar, sopa com carne ou canja de galinha.
Até economicamente se falando o vegetarianismo é mais vantajoso pois, uma
refeição vegetariana é mais barata do que a carnívora em dois aspectos:
•Primeiro, os vegetais, na feira ou no supermercado, são mais baratos do
que um ou dois quilos de carne.
•Segundo, no final do mês a despesa na farmácia vai ser bem menor !
De acordo com alguns estudos, o vegetarianismo ajudar à combater os sintomas
desagradáveis da menopausa e da impotência sexual. Segundo alguns cientistas
americanos, os carboidratos que são ingeridos numa refeição vegetariana
diminuem a incidência de câncer no organismo, principalmente no intestino e
estômago.
A crueldade com os animais
Fora isso, existe o fato da crueldade
com os animais: desde a produção em laboratórios, onde a seleção genética ainda
"testa" as pobres cobaias até o abate. A famosa carne de vitela é
produzida de bezerros recém-nascidos que são confinados em cubículos escuros
para que sua carne fique mais macia e mole (ou seja, mais "doente").
O abate? Se tem estômago para ler estas linhas então, prossiga: uma forte
pancada na cabeça, geralmente com uma "marreta" leva o animal ao solo
para lá ser retalhado. Porém, pelo peso que este animal tem (algumas centenas
de quilos, no caso do boi) uma pancada nesta região não é o suficiente para
matá-lo na hora. Em outras palavras: ele começa a ser cortado ainda em vida !!!
Para se obter o "delicioso" presunto, é necessário que o porco fique
confinado à um local de pequenas dimensões sendo alimentado com um monte de
comidas sujas, algumas até em estado de putrefação, deixando-o
"obeso" por não poder se locomover, ao ponto de
"arrastar-se", no intuito de obter-se muita gordura.
O patê-de-fígado-de-ganso segue o mesmo sistema: é uma hipertrofia do fígado do
animal que fica tão inchado que obriga a pobre criatura a arrastar-se para se
locomover.
Se duvida do que dizemos, vá a um matadouro para conferir a veracidade de
nossas palavras. Depois de limpa e selecionada a carne vai para o
"estoque" onde fica semanas ou, até mesmo, meses. Fica a pergunta:
será que ela será tão "fresca" e saudável quando, ao final, estiver
em seu prato?
Aspectos da higiene e da saúde
Os animais, assim como o homem,
também têm "medo" da morte. Se bem que este sentimento ainda é bem
rudimentar nos animais ficando mais sujeitos ao instinto de conservação. Mas,
mesmo assim, sabemos que, pela doutrina da evolução e reencarnação, os animais
estão em processo evolutivo, assim como os seres humanos e, os sentimentos
estão em fase de "despertamento" nestes seres para, depois que
reencarnarem em corpos humanos, estes já possuam um resquício sentimental
mínimo necessário para as primeiras existências na forma humana. Sendo assim, o
medo ou, instinto de conservação no animal, já se faz presente,
possibilitando-o à "pressentir" o perigo da morte, quando esta se
aproxima.
Então, uma "cascata" de adrenalina é derramada na corrente sanguínea
do animal para que, com mais energia, este possa fugir e sobreviver da
investida do predador. No entanto, como ele vai fugir? Está preso em um
corredor muito, muito estreito, para ser abatido onde, não pode ir nem para
frente, nem para trás. Morrendo logo depois de ter passado horas de agonia da
expectativa da morte, a adrenalina, que não pôde ser "queimada" na
corrida contra o predador (que neste caso é o homem), é jogada em sua
circulação sangüínea e enviada para toda a carne do animal, carne esta que será
consumida pelas pessoas.
Todo animal assim que morre começa o seu estado de putrefação ou decomposição
e, milhões de bactérias se desenvolvem rapidamente para consumir este animal.
As bactérias liberam toxinas que não saem com o cozimento e temperos.
Resultado: uma alimentação com proteínas, sim, porém repleta de toxinas e
germes responsáveis pela putrefação cadavérica.
Aspectos espirituais
Não faz muito sentido devastar
florestas para cultivar pastos onde serão criados animais que, por sua vez,
serão destruídos para servirem de "alimento" para o homem. Segundo
Ramatis, em seu fantástico livro "Fisiologia da Alma" onde trata de
assuntos como fumo, alcoolismo e alimentação carnívora e seus males para o
corpo físico e perispiritual, ele nos diz que a carne, após ser ingerida, passa
por processos químicos no estômago mas, também, na tessitura delicada do
perispírito
(um dos nossos corpos espirituais).
O animal tem um perispírito ainda muito primitivo. Como nos humanos, esse corpo
espiritual é capaz de veicular esses "sentimentos" de medo, mesmo que
ainda rudimentares. A angústia que o animal experimenta, momentos antes do
abate, é enviado pelo perispírito ao duplo etérico
(corpo semi-espiritual, semi-físico, mais próximo do corpo carnal) que, por sua
vez, remete para o corpo físico. Resultado: em nosso corpo espiritual (perispírito)
ficarão agregadas placas de uma substância viscosa provenientes do perispírito
ainda rudimentar do animal que, ao longo do tempo, se condensarão e serão
remetidas para o nosso duplo etérico que, por sua vez, também remeterá para o
corpo físico, causando indesejáveis doenças como, por exemplo, o câncer.
O ser humano, como animal racional,
tem por obrigação cuidar do meio ambiente em que vive. É mais do que óbvio que
devemos ajudar no processo evolutivo da criação. E também é óbvio que devemos ajudar
aqueles que nos rodeiam à evoluírem e, não é tirando-lhes a vida que iremos
ajudá-los à tal. O mesmo podemos dizer para com os animais que como nós, estão
no processo evolutivo. Alguns dirão: e os vegetais, não estão também no
processo evolutivo? Sim, estão. Mas faz parte de sua fisiologia, darem de si
para se reproduzirem, como no caso das frutas. Quando comemos uma maçã, por
exemplo, estamos, nada mais, nada menos, sendo "usados" pela natureza
para ajudar na disseminação de sementes deste vegetal específico, auxiliando na
sua propagação e reprodução.. E, para comermos uma maçã, não é necessário
derrubarmos a macieira!
A constituição fisiológica do ser
humano é a de um animal herbívoro:
nossos dentes (molares) de formato achatado, o esôfago estreito, o estômago com
ácidos de menor poder destrutivo, o intestino de grande comprimento, são órgãos
cujas características demonstram a nossa origem animal vegetariana (herbívora).
Segundo alguns estudiosos do assunto, o homem talvez tenha adquirido o hábito de
comer carne quando este, na pré-história, passava por extremas dificuldades de
encontrar alimento, restando-lhe, então, a única opção de se alimentar do resto
de animais mortos, o que em outras palavras poderíamos classificar o homem
daquela época como um carniceiro, semelhante aos chacais, abutres e urubus. O
simples hábito de preferirmos o alimento morno ou quente, ao frio, atesta o
nosso instinto de homens ainda recém saídos da animalidade onde comíamos a
carne ainda quente e crua dos animais que acabávamos de matar.
Não somos à favor do radicalismo: é
óbvio que, se alguém que cultiva o hábito da alimentação carnívora (a maioria
no Ocidente), parar de comer carne subitamente, com certeza, o seu organismo
passará por um déficit de proteínas causando, possivelmente, uma indesejável
anemia. O ideal, é diminuir a ingestão de carne gradativamente: primeiro, pare
de comer carne suína e bovina. Depois a de frango, peixe e crustáceos, até
chegar ao ponto de ter uma refeição ovo-lacto-vegetariana (leite e derivados,
ovos e vegetais).Substitua, também, a carne por soja, ela é rica em proteínas e
muito mais saudável, para quem não conhece, existe uma vasta linha de produtos
derivados destes grãos como, por exemplo, a carne-de-soja. Assim você estará
ingressando ao vegetarianismo consciente e racionalmente onde desfrutará de uma
vida muito,
muito mais sadia!
Lembre-se: Nenhum animal precisa sofrer para servir ao homem