Sou vegetariana por amor aos animais

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"Se os matadouros tivessem paredes de vidro
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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

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O seu suplício é meu suplício, sua dor é minha dor, sempre lutarei pela sua liberdade!! 
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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

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"As pessoas comem carne pensando que se tornarão fortes como um touro. 
Mas se esquecem que os touros comem vegetais... "

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"As pessoas comem carne pensando que se tornarão fortes como um touro. 
Mas se esquecem que os touros comem vegetais... "

sábado, 6 de agosto de 2016

Sacolas plásticas - tire as suas dúvidas



Fonte: Planeta Sustentável


Sacolas: tire as dúvidasAfonso Capelas Jr. - 09/05/2014 às 17:13

Afinal de contas, qual é a diferença entre a sacola descartável de plástico comum, a oxibiodegradável e a biodegradável? Alguma delas é a melhor solução como alternativa para carregar as compras sem destruir o meio ambiente? Elas são recicláveis? Com a ajuda do especialista em resíduos sólidos Sandro Donnini Mancini, professor do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Sorocaba, tentamos esclarecer essas questões.
Sacolas de plástico comum – Feitas de polietileno, substância derivada do petróleo e não biodegradável. Há quem diga que esse material continua poluindo o meio ambiente por uma ou até cinco centenas de anos.
A palavra do professor Mancini: “O plástico foi inventado em meados do século 20 (pouco mais de 60 anos atrás). Falar que ele dura muito mais que 100 anos é um chute, ninguém sabe na realidade. Há estudos sérios que simulam a biodegradação desse material em solos, mas os resultados não são exatos. Até porque os aterros sanitários ou lixões quase não têm solo, eles são basicamente amontoados de lixo, um ambiente com pouco oxigênio, o gás necessário para acelerar a degradação. Quando uma nova camada de lixo é depositada, a quantidade de oxigênio fica limitada. Então é melhor dizer que o tempo para sua degradação é indeterminado”.
Reciclagem – Sim, sacolas de plástico comum podem ser recicladas. Mas como são produzidas e consumidas aos bilhões, apenas uma pequena porcentagem éreaproveitada na reciclagem. Desse modo, a maioria esmagadora vai poluir solo, redes de esgotos das cidades, mananciais e oceanos. “Existem várias fábricas que reciclam sacolinhas, até porque o preço da matéria-prima é baixo. O processo também é mais barato: fica bem mais fácil reciclar plásticos, porque a maioria derrete antes dos 200º C de temperatura, do que reciclar alumínio (700º C), vidro (1000º C) e aço (1500º C). Mas a grande maioria das sacolas acaba em destinos corretos (como aterros) ou não, como os citados acima”, reconhece o especialista da Unesp.
Sacolas de plástico oxibiodegradáveis – As oxibio, como são “simpaticamente” conhecidas, também são produzidas com o polietileno, mas aditivadas com um sal metálico degradável, conhecido como d2w. O professor Mancini explica: “A molécula do plástico é como uma imensa corrente e o d2w entra no meio dela. O oxigênio reage com esse aditivo e a corrente se quebra. Assim a sacola começa a esfarelar e iniciaria a biodegradação dos pedaços pequenos. Iniciaria porque, pelo que vi, essa biodegradação – em condições de aterro sanitário – não é consenso da comunidade científica. Muitos pesquisadores fizeram testes específicos em solo e deu certo, mas o aterro não tem solo ou tem muito pouco”. Sendo assim, mesmo que sumam de vista, esses inúmeros pedacinhos de plástico continuam poluindo e contaminando o planeta por muito tempo.
Reciclagem – Complicada, já que se deterioram e se esmigalham por conta do aditivo d2w. “Se o ataque do oxigênio no material não começou durante o uso da sacola, vai começar depois da vida útil, ou seja, provavelmente durante ou depois da reciclagem. Aí o cidadão que usa uma sacola oxibio reciclada terá um produto se deteriorando em pleno uso e vai crer que ele é ruim porque é reciclado” diz Sandro Mancini.
Sacolas biodegradáveis – São feitas com polímeros distintos, geralmente o poliácido láctico e o polihidroxibutirato, de composição completamente diferente do polietileno. Eles permitem reações bioquímicas com bactérias que decompõem o material. Outros polímeros igualmente biodegradáveis podem ser obtidos a partir de amidos de milhobatata ou mandioca. “São polímeros comprovadamente biodegradáveis, só que mais caros – inviabilizando a produção em escala industrial – e com vida útil muito menor”, afirma Mancini.
Reciclagem – São recicláveis, desde que o processo de biodegradação não tenha sido iniciado.
O resumo da ópera: para o professor Sandro Mancini, “o melhor que temos a fazer é mesmo reduzir e reutilizar”. Ele conclui: “mesmo no caso dos polímerosbiodegradáveis, o que os fabricantes querem é dar ao consumidor a ilusão de que pode fazer o mais cômodo – pegar sacolas gratuitamente – com a consciência tranquila por acreditar que é correto utilizar sacola biodegradável ou oxibio”. Então, a saída mais saudável continua sendo reduzir, reutillizar, evitar. E ir às compras com as boas e velhas sacolas retornáveis.
Imagem: Creative Commons