Sou vegetariana por amor aos animais

Sou vegetariana por amor aos animais
COLHER OU MATAR, a escolha é sua

"Se os matadouros tivessem paredes de vidro
todos seriam vegetarianos."

(Paul e Linda Mc Cartney)



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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Evolução ou involução?



Para fazer um casaco de peles de comprimento médio matam-se: 125 arminhos 100 chinchilas 70 martas-zibelinas 50 martas canadianas 30 ratos almiscarados 30 sariguéias 30 coelhos 27 guaxinins 17 texugos 14 lontras 11 raposas douradas 11 linces 09 castores Um casaco de chinchila pode consumir 200 exemplares do bichinho e ser vendido por até U$ 70 mil.

As espécies mais usadas para o vestuário são coelhos, raposas, chinchilas, minks, mas também cães e gatos domésticos, como é feito na China, país que mais comete atrocidades animais. Muitas vezes os pelos de cães e gatos são chamados por outros nomes para confundir os clientes finais. Mais de 40 milhões de animais são mortos a cada ano da forma mais hedionda e covarde possível para o uso de suas peles.
No Brasil, há principalmente criação de chinchilas e coelhos. Existem leis que proíbem os maus-tratos aos animais, mas o governo federal não dispõe de funcionários que fiscalizem todos os estabelecimentos comerciais. Embora a caça no país seja ilegal, é relativamente comum no Norte e no
Nordeste. Peles de onças, jaguatiricas e outros animais da fauna brasileira podem ser encontradas com relativa facilidade.
PELES, não use! Poupe os animais de um sofrimento atroz e inútil

Abate humanitário existe?

Abate humanitário ? Existe uma forma "branda" de matar?



Não há nada mais humano do que chamar o assassinato de uma espécie dominada de “abate humanitário”. Esse sadismo é típico do ser humano, quando tenta se sentir bem ao fazer uma coisa ruim. No programa Globo Rural deste domingo foi veiculada uma matéria que mostra a forma asquerosa como a WSPA, auto denominada “Sociedade Mundial de Proteção Animal”, ministra cursos para ensinar os criadores de animais a lucrarem ainda mais com sua morte.

Sim, a WSPA usa o dinheiro de doações para pagar profissionais para ficar dentro de abatedouros ensinando como “matar com menos dor”, a fim de melhorar a produção e o lucro da empresa

FONTE: VISTA-SE

domingo, 25 de setembro de 2011

Eu torço sempre pelo touro!!!


Ivana Maria França de Negri

Representantes da UNESCO se reunirão em Sevilha, na Espanha, para definir quais festas espanholas se converterão em Patrimônio Cultural da Humanidade. Entre elas, a abominável Corrida de Touros, uma estúpida tradição que consiste em deixar os animais extenuados e nervosos durante perseguição pelas ruas, e culmina com a tortura dos touros dentro das arenas, seguida de morte por afiadas lâminas fincadas sem piedade em seu dorso. Isso tudo sob os aplausos de uma multidão ensandecida que grita “olé” a cada performance do toureiro que traiçoeiramente esconde sob a capa vermelha as bandarilhas que perfuram o couro do desditoso animal.
Uma tourada, o que é? Uma festa? Um espetáculo? Arte? Uma tradição cultural? Um show? Diversão? Esporte? Para mim, a touromaquia é um crime legalizado, uma prática criada para aflorar os instintos perversos ocultos nos homens.
Certos comportamentos “humanos” jamais vou compreender. O que leva pessoas comuns, que são pacíficas no seu dia-a-dia, mães com seus filhos, pais trabalhadores, jovens estudantes, a se transformarem numa turba sanguinária ávida por assistir a morte e o sofrimento de uma criatura que poucas horas antes era um animal belo e vigoroso, cheio de vida, e horas depois jaz inerte, tombado ao solo, esvaindo-se em sangue?
Enquanto existir quem financie, quem apóie, quem organize e quem pague para assistir, esse circo de horrores vai continuar. Mas daí a oficializar a barbárie como patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO, já é demais!
Não há graça nenhuma em ver um touro, que não está lá como voluntário e sim obrigado, lutar até o fim numa batalha desigual, tendo as bandarilhas espetadas em sua carne que se rompe deixando o pobre animal sangrando até quase desfalecer, e depois de muito fraco, ser traiçoeiramente espetado por uma espada que lhe atinge o coração com o golpe “de misericórdia”, a estocada final.
Vira e mexe algum grupo aficionado dessa mostra de sadismo pressiona o governo para trazer essa prática para o Brasil, mas graças a Deus ainda não conseguiram. Grupos de proteção aos animais ficam atentos para que não seja aprovada. Enquanto isso, os pervertidos satisfazem sua sede de sangue com a farra-do-boi, outra bestialidade semelhante, proibida por leis recentes, mas que continua sendo praticada nas praias catarinenses, sob a complacência das autoridades.
Quando acontece de um ou outro touro levar a melhor, eu fico feliz pelo touro, afinal, ele não pediu para estar ali, apenas tentou se defender de seus algozes.
Atirar pessoas aos leões em arenas foi uma tradição que durou muitos séculos e nem por isso a UNESCO vai colocar essa prática como patrimônio da humanidade...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Carne Artificial - Você comeria?


Da Revista Galileu |

No começo, caçávamos para nos alimentar. Depois, passamos a criar animais. Agora, novas pesquisas podem permitir fazer carne de laboratório. O músculo cresceria de células animais multiplicadas. A ideia da carne sintética não é nova, até agora, ninguém conseguiu produzir o alimento de forma convincente. No entanto, as coisas podem mudar. Essa semana, pesquisadores irão se encontrar na Suécia para discutir o assunto.

De acordo com Mark Post, da Universidade de Maastricht (Holanda), pioneiro da tecnologia, estamos a 6 meses de conseguir fazer a carne de laboratório. O cientista, que trabalha com células de porco, já conseguiu fazer crescer o músculo in vitro. Alimentando essas células com soro fetal de cavalo ele conseguiu fazer crescer tiras de músculo de 2,5 centímetros de comprimento e 0,7 cm de largura.

Para fazer com que a carne de laboratório tenha a mesma textura da natural, Post faz com que elas pratiquem exercícios. Ele coloca as tiras de músculo em velcro e as estica, mesmo assim a carne artificial continua pálida porque não tem sangue e há pouca quantidade da proteína responsável pelo ferro. Mas o pesquisador estuda maneiras de acrescentar essa proteína e começar a trabalhar com células de boi.

Com pesquisas como essas não há limites para o tipo de carne que poderíamos criar em laboratório. Atualmente comemos carne de animais que foram domesticados mais facilmente, e esse é o limite entre o que é animal selvagem – portanto, não seria ético consumir – e o criado em larga escala para o abate. Sem a morte animal, até os vegetarianos mais ativistas poderiam comer um hambúrguer de panda sem culpa.

No entanto, para se começar a cultura de células em laboratório, é necessário recolher células de animais vivos. Se os cientistas conseguirem descobrir os tipos de células animais que mais se multiplicam, podem deixar a produção em laboratório mais eficiente e ficar cada vez menos dependentes dos seres vivos.

Outro porém é que, mesmo se Post conseguir criar sua carne de laboratório entre 6 meses e um ano, ainda não se sabe o quão segura ela seria. No caso das células alimentadas por soro de cavalo, o produto final poderia estar contaminado com proteínas chamadas príons, perigosas à saúde. E, o problema ético continua, alimentar carne sintética com produtos animais não excluí a matança da produção.

Um outro grupo da Universidade de Amsterdã desenvolve carne alimentada por cianobactérias, as algas azuis. Delas é extraído um alimento rico em aminoácidos, açúcares e gordura, importantes à célula animal.

Apesar da carne de laboratório correr o risco de ser mal vista por boa parte da sociedade. O PETA (organização pelos direitos dos animais) ofereceu US$ 1 milhão para o primeiro que conseguir produzir carne sintética comercialmente.

E que tal um churrasquinho de mico-leão sintético sem culpa, você comeria?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Governo quer menos testes em animais - Já é alguma coisa...


O país poderá ter menos testes pré-clínicos ou de segurança com animais. Esse é o objetivo de um termo de cooperação assinado na terça-feira (13) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 
O termo foi firmado com a Fiocruz, que será o "guarda-chuva" do futuro Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos. 
De acordo com Maria Cecília Brito, uma das diretoras da Anvisa, o objetivo do centro é desenvolver e validar as chamadas metodologias alternativas de experimentação, que não usam animais para determinar a segurança ou eficiência de um produto. 
A partir disso, a Anvisa passará a chancelar produtos que, hoje, só são aceitos após comprovações que envolvem animais em laboratório. 
Esse é o caso, por exemplo, de xampus para crianças (cujos testes tentam identificar se causam ardência nos olhos) e de cremes rejuvenescedores que agridem a pele. 
De acordo com Isabella Delgado, da Fiocruz, a ideia é ampliar os casos em que o uso dos animais não é necessário. Mas, em situações como teste de potencial de câncer ou riscos na reprodução humana, a substituição dos animais é improvável. "Pensamos na redução e no refinamento, buscando diminuir dor e sofrimento [dos animais]", diz Delgado. 
O médico Marcelo Morales, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), representante dos cientistas no Conselho de Ética Animal, concorda com Delgado. 
Para ele, a criação do centro é um caminho para o país desenvolver alternativas à experimentação animal. "Mas em nenhum lugar do mundo não existe experimentação animal", explica. 
Morales diz que cada metodologia de experimentação alternativa pode levar até dez anos para ser desenvolvida. Isso é feito com base em pesquisas científicas. 


Alternativas para a vivissecção clique aqui

domingo, 18 de setembro de 2011

CAMPANHA SEGUNDA SEM CARNE



A CAMPANHA SEGUNDA SEM CARNE é um movimento mundial que dedica um dia da semana permanente à reflexão e conscientização, incentivando as pessoas a absterem-se do consumo de produtos de origem animal como uma forma de repensar atitudes e mudar velhos hábitos.
O modelo atual é baseado num consumismo desenfreado, numa criação desumana de animais em confinamento com comprometimento do meio ambiente.
O ato de deixar de se alimentar de carnes num dia da semana já é um grande passo que favorece o meio ambiente, degradado pelo desmatamento para formação de pastos. Também favorece as pessoas, pois muitas das atuais doenças advêm do consumo exagerado de carnes e derivados. E os animais, sofredores anônimos da atual indústria intensiva de carne que prioriza o lucro e pouco se importa com o bem estar deles.
Vários segmentos da sociedade estão aderindo às campanhas em todos os países, tais como ONGs, prefeituras, grupos religiosos, estabelecimentos comerciais, escolas, restaurantes, entre outros.
Famosos como Paul MacCartney são grandes incentivadores da campanha.
Que diferença um dia faz? Muita!!!


MUDANDO SUA ALIMENTAÇÃO VOCÊ PODE MUDAR O MUNDO


e-mail: sscpiracicaba@gmail.com

Liminar suspende rodeios com maus tratos a animais em Guararema (SP)

Estadão Notícias

A Promotoria de Guararema, na Região Metropolitana de São Paulo, obteve, nesta sexta-feira, 16, decisão que proíbe o uso de objetos que causam maus tratos nos animais em rodeios, nas festas "Guararema Fest Show" e "Rodeio do Bairro Parateí".
A ação civil pública foi proposta pelo promotor Fábio Brambilla, no último dia 6, e aceita pela juíza Vanessa Christie Enande, no dia 8. A Prefeitura recorreu, em segunda instância ao Tribunal de Justiça, mas ontem o desembargador Renato Nalini indeferiu o pedido da Prefeitura e manteve a liminar obtida pelo MP em primeiro grau.
De acordo com a ação civil pública (ACP), os animais que participam dos rodeios nas festas de Guararema sofrem maus tratos. O não cumprimento da liminar acarreta multa de R$ 50 mil por dia de evento irregular.

PAULÍNIA

A Promotoria de Paulínia, no interior paulista, também obteve, na última quarta-feira, 14, liminar suspendendo uso de objetos que possam machucar animais nos rodeios da festa "Paulínia Arena Music 2011".
A liminar, concedida pela juíza Maria Raquel Campos Pinto Tilkian Neves, proíbe "utilização de instrumentos provocadores de maus tratos contra animais, tais como sedéns de qualquer espécie, natureza e material, esporas de qualquer tipo, corda americana, choques, peiteiras, barrigueiras, sinos, laços e outros que causem maus tratos nos animais". A medida serve também para as festas similares que ocorrerem futuramente na cidade.

O não cumprimento da liminar acarreta multa de R$ 100 mil por dia

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Prêmio Sony Photography - Fotografando a realidade cruel



Essa foto ganhou o prêmio Sony Photography Awards 2010, tirada pelo fotógrafo italiano Tommaso Ausili, que recebeu o prêmio L’Iris D’Or, concedido à melhor foto de toda a competição, por sua imagem “The Hidden Death” (“A Morte Oculta”, em tradução-livre).

Disse o vencedor:

“Alcançar o topo da cadeia alimentar requer um processo longo que começa com um fim – o fim da vida de um animal. Entre um animal vivo e qualquer pedaço de carne, se bem embalados ou exibidas por trás de um balcão de vidro, está o matadouro. Esta espécie de “linha de desmontagem” está escondido em prédios anônimos, rodeado por cercas altas, geralmente longe do centro da cidade e com um surpreendente silêncio de fora. Longe da vista, os trabalhadores qualificados acompanham os animais para os últimos momentos de sua vida”.

“No corredor da morte, percorrendo a pé os últimos passos que levam à chamada “armadilha”, os animais parecem estar conscientes do seu destino iminente. O cheiro da morte está no ar, o medo se espalha entre os animais à espera da sua vez, como eles vêem o que está na frente deles desaparecendo por uma porta de ferro. O grito de terror e o subseqüente o barulho dos cascos desesperados são um sinal inextinguível de que, mesmo para os animais irracionais, uma vez que se atravessa essa porta, nenhuma criatura sai viva”.

“Desde que comecei essa série de animais mortos, senti um enorme senso de culpa, e esse prêmio de alguma forma repaga essa dívida”.

sábado, 10 de setembro de 2011

Proteção aos Animais - Piracicaba atuante

Cassio e Ivana Negri, promotor de Justiça Laerte Levai, autor do livro "DIREITO DOS ANIMAIS", uma verdadeira bíblia para os protetores dos animais, vereador Trevisan Jr, Rosana Junqueira e vereador Dirceu
Evento da Câmara

Promotor de Justiça
Laerte Levai falando em sua palestra sobre Direito dos Animais

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Hoje é dia da Proteção aos Animais!

(clique na imagem para ampliar)
Hoje haverá homenagens aos protetores de animais na Câmara de Vereadores de Piracicaba com a presença de ONGS, do deputado Feliciano Filho e também do Promotor de Justiça Laerte Fernando Levai - autor do livro "Direito dos Animais"- ambos batalhadores incansáveis da causa animal.
Não só os cães e gatos necessitam de proteção, mas todos os outros animais injustiçados: os utilizados em circos, em rodeios,  em experimentos científicos, em rituais religiosos e os que são abatidos em matadouros. Há que se fazer de tudo para eliminar o sofrimento.
E hoje, 9 de setembro, também é o dia dedicado ao médico veterinário, profissional que cuida de todos eles com muito carinho.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

FRUTAS: FONTES DE VITAMINAS


As mais energéticas: açaí (495 kcal em 1 tigela pequena), abacate (235 kcal em 1/2 unidades), caqui (90 kcal por unidade) e figo (90 kcal por 3 unidades)
As menos energéticas: melão (20 kcal em 1 fatia) e pêssego (25 kcal em 1 unidade)
As mais ricas em fibras: açaí (35 g em uma tigela pequena) e goiaba (10 g em 1 unidade)
As mais ricas em carotenóides: manga (3600 mcg em 1 unidade), caqui (1800 mcg em 1 unidade)
As mais ricas em vitamina E: abacate (230 mg em 1/2 unidade), açaí (90 mg em 1 tigela pequena)
As mais ricas em potássio: banana (350 mg em 1 unidade) e uva (296 mg em 1 xícara)
As mais ricas em vitamina C: goiaba (370 mg em 1 unidade) e morango (110 mg em 1 xícara)
As mais ricas em cálcio: açaí (236 mg em 1 tigela pequena) e tangerina (40 mg em 1 unidade)
As mais ricas em magnésio: abacate (100 mg em 1/2 unidade) e banana (30 mg em 1 unidade)
As mais ricas em ferro: açaí (25 mg em 1 tigela pequena) e amora (5 mg em 1 copo médio)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vitelo

Você consegue sentir o que ele sente?
Será que as pessoas continuariam a comer carne de vitela se soubessem como é "fabricada"?
Um bezerrinho é afastado da mãe ao nascer, e fica confinado por 4 meses, sem ver a luz do sol, sem poder correr pelos pastos para não criar músculos. Vai para o abate carregado, tal o estado de fraqueza e anemia, apenas para que alguns tenham o "prazer" momentâneo de comer uma carne rósea e macia, mas oriunda de muito sofrimento...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Organização acusa Rihanna de explorar sofrimento de animais

Cantora se vestiu com roupa feita de penas de avestruz no lançamento de seu perfume
Não pegou nada bem o top de penas de avestruz que Rihanna usou no lançamento de sua nova fragrância, Reb'l Fleur, no último dia 19, em Londres.
Uma porta-voz da Peta, organização de defesa dos direitos dos animais, está acusando a cantora de "ostentar propriedade roubada" e de explorar o sofrimento de espécies.

sábado, 3 de setembro de 2011

Barretos está se tornando uma marca indesejável


Boicote quem patrocina essa chacina

por Guilherme Armando Contrucci

Sou professor titular da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), do Senac SP e de duas grandes universidades em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de ter um programa de televisão na UOL, e também participo do Conselho Deliberativo do Clube Ipê de São Paulo, Greenpeace e sou também palestrante empresarial.

Há muito tempo percebe-se que aversão aos rodeios no Brasil cresce muito mais rápido que os admiradores do evento, mesmo levando-se em consideração o crescimento orgânico desses espetáculos e sua exposição na mídia em geral.

Mas, ao contrário do que se prega na publicidade e no marketing comercial do produto, a imagem da marca está cada vez mais se consolidando como "lugar onde se reúnem pessoas alegres, celebridades de baixo nível (as garotas e garotos de programa da televisão) e apologistas da tortura animal".
Este dado não é minha opinião pessoal.

Em recente pesquisa feita com cerca de 450 alunos das classes B, C e D moradores na grande São Paulo, idades variando de 20 a 34 anos, trabalhadores da indústria formal, identificou-se que a marca Barretos é sinônimo de diversão e crueldade animal.
Dos 450 entrevistados, cerca de 83% responderam que participariam dos eventos se não houvesse o show dos peões e animais, 55% responderam que as cidades promovem rodeios por questões financeiras e não culturais.

Na pesquisa , Barretos foi considerada uma cidade sem "estímulo para visitação" por conta da crueldade contra os animais.
Alguns artistas que participaram dos eventos no passado, tendo em vista o comprometimento de suas imagens com o espetáculo cruel contra os animais, não aceitaram mais participar dos mesmos. Os nomes desses artistas não serão divulgados aqui, mas há dois casos notórios que tornaram-se cases de marketing, e encontram-se nas páginas pessoais desses cantores.
Num deles, a artista pediu desculpas num show que realizou em 2010, para cerca de 10.000 fãs, por ter participado e cantado num evento de rodeio.

Outro dado importante refere-se à campanha que dois clubes esportivos estão promovendo em São Paulo capital, desde 2009, para proibir a entrada de marcas que patrocinam os rodeios. Um dos clubes tem meu nome no conselho deliberativo, e aprovou semana passada uma proposta para o concessionário de alimentação barrar as bebidas dessa marca que patrocina o rodeio de Barretos.

Nas aulas e palestras em universidades que tenho a oportunidade de participar o tema "proteção animal" já é recorrente nos trabalhos de conclusão de curso e monografias. A Uninove apresentou no ano passado um seminário sobre touradas, cultura e conflitos sociais, e o tema rodeio foi amplamente debatido, cuja conclusão final foi a aversão por tais espetáculos.
Espero ter contribuido de alguma forma.




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fêmea de bonobo é considerada o animal mais inteligente do mundo

Fêmea de bonobo é considerada o macaco mais inteligente do mundo

Uma fêmea de bonobo, paciente e perseverante, arrebatou de um grupo de chimpanzés machos o título de “macaco mais inteligente do mundo”, em um concurso organizado por zoológicos belgas cujo resultado que surpreendeu os primatologistas.

Inspirado em um programa muito popular na TV belga, intitulado “O homem mais inteligente do mundo”, o jogo que pôs em campos opostos bonobos do zoológico de Planckendael, em Malines, e os chimpanzés do zoo de Anvers, no noroeste da Bélgica, foi celebrado no começo de agosto com a vitória do primeiro grupo.
As seis provas consistiam em apresentar aos primatas das duas espécies os mesmos quebra-cabeças e labirintos a fim de que se valessem de uma manipulação engenhosa ou a ajuda de ferramentas rudimentares como galhos com folhas com o intuito de pegar laranjas ou nozes.
No começo, a iniciativa “era, acima de tudo, lúdica”, explicou Jeroen Stevens, primatologista da Sociedade Real de Zoologia de Anvers (KMDA), que administra os dois zoológicos.
A intenção era sensibilizar o público e financiar um projeto alternativo à caça de macacos no Camarões, onde a “carne de caça” costuma ser considerada uma iguaria.
Mas o resultado do concurso surpreendeu os cientistas.
Jeroen Stevens esperava, na verdade, uma vitória dos chimpanzés, conhecidos por recorrer com frequência a galhos a fim de se alimentar com formigas ou cupins, ou de pedras para abrir nozes. Os bonobos também são capazes de usar ferramentas, mas sabidamente são menos hábeis e isto nunca havia sido observado na natureza, acrescentou.
Além disso, os chimpanzés foram acostumados por seus cuidadores aos labirintos, enquanto que os bonobos ficaram inicialmente assustados com os novos jogos.
Luta pelo poder – Jeroen Stevens não havia previsto os problemas políticos dos chimpanzés de Anvers, onde dois jovens machos começaram este verão a contestar o macho dominante que reinou no grupo por 10 anos. No contexto destas disputas de poder, os jogos propostos despertaram um interesse apenas limitado.
Entre os bonobos, uma sociedade mais pacífica e matriarcal, na qual o sexo serve para regular conflitos, foi uma jovem fêmea, Djanoa, que conseguiu, sozinha, completar quatro das seis provas.
O primatologista resistiu, contudo, a concluir que os bonobos – cujo comportamento e as regras sociais ainda são pouco conhecidos – sejam mais inteligentes do que os chimpanzés.
Com a vitória de Djanoa, “a pesquisa só está começando” porque ela levanta novas questões, destacou Stevens.
Djanoa venceu porque é a mais perseverante entre seus congêneres? Ou simplesmente porque ela é a única a realmente apreciar nozes? Ela foi bem sucedida em monopolizar os jogos, interditando o acesso dos demais, mesmo sem ser a fêmea dominante do grupo?
Em meio a questões como estas, os pesquisadores do zoo querem encontrar respostas, variando os alimentos colocados no jogo, oferecendo muitos simultaneamente ou ainda confrontando os macacos individualmente com labirintos e quebra-cabeças.
Com apenas um acerto em seis registrado por um chimpanzé macho, o jogo também permitiu confirmar que tanto entre os bonobos quanto entre os chimpanzés – duas espécies que possuem 98% de genes em comum com os humanos – “as fêmeas são as mais dotadas para utilizar ferramentas”, destacou o primatologista.
Mas é perigoso comparar espécies ou generalizar a uma espécie inteira conclusões sobre comportamentos individuais, preveniu Jeroen Stevens.
“Tanto quanto fazer paralelos entre o homem e o macaco”, completou. (Fonte: Portal iG)