Sou vegetariana por amor aos animais

Sou vegetariana por amor aos animais
COLHER OU MATAR, a escolha é sua

"Se os matadouros tivessem paredes de vidro
todos seriam vegetarianos."

(Paul e Linda Mc Cartney)



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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

VEGETARIANISMO X CARNIVORISMO


Prefira ser um vegetariano que come espinhos...
À ser um carnívoro com um cemitério na barriga



Introdução

O debate sobre o vegetarianismo já vem há muito tempo esquentando as conversas numa mesa de ceia de Natal. De um lado aqueles que já têm o hábito da refeição carnívora. Do outro, aqueles que estão "tentando" mudar seus hábitos alimentares para uma refeição mais balanceada e sadia que, depois de ouvirem inúmeros motivos para não serem vegetarianos, acabam, por fim,
desistindo da idéia.
No entanto, o que a maior parte das pessoas não percebem é que a carne é só mais um ingrediente no prato, que pode ser substituída com criatividade e bom gosto, não deixando de ser uma refeição menos saborosa. O homem ocidental passa o dia todo se alimentando de restos animais: no café da manhã, pão com presunto; no almoço, bife com cebolas; à tarde, uma coxinha de galinha ou um pastel de carne moída; no jantar, sopa com carne ou canja de galinha.
Até economicamente se falando o vegetarianismo é mais vantajoso pois, uma refeição vegetariana é mais barata do que a carnívora em dois aspectos:
•Primeiro, os vegetais, na feira ou no supermercado, são mais baratos do
que um ou dois quilos de carne.
•Segundo, no final do mês a despesa na farmácia vai ser bem menor !
De acordo com alguns estudos, o vegetarianismo ajudar à combater os sintomas desagradáveis da menopausa e da impotência sexual. Segundo alguns cientistas americanos, os carboidratos que são ingeridos numa refeição vegetariana diminuem a incidência de câncer no organismo, principalmente no intestino e estômago.

A crueldade com os animais

Fora isso, existe o fato da crueldade com os animais: desde a produção em laboratórios, onde a seleção genética ainda "testa" as pobres cobaias até o abate. A famosa carne de vitela é produzida de bezerros recém-nascidos que são confinados em cubículos escuros para que sua carne fique mais macia e mole (ou seja, mais "doente").
O abate? Se tem estômago para ler estas linhas então, prossiga: uma forte pancada na cabeça, geralmente com uma "marreta" leva o animal ao solo para lá ser retalhado. Porém, pelo peso que este animal tem (algumas centenas de quilos, no caso do boi) uma pancada nesta região não é o suficiente para matá-lo na hora. Em outras palavras: ele começa a ser cortado ainda em vida !!!
Para se obter o "delicioso" presunto, é necessário que o porco fique confinado à um local de pequenas dimensões sendo alimentado com um monte de comidas sujas, algumas até em estado de putrefação, deixando-o "obeso" por não poder se locomover, ao ponto de "arrastar-se", no intuito de obter-se muita gordura.
O patê-de-fígado-de-ganso segue o mesmo sistema: é uma hipertrofia do fígado do animal que fica tão inchado que obriga a pobre criatura a arrastar-se para se locomover.
Se duvida do que dizemos, vá a um matadouro para conferir a veracidade de nossas palavras. Depois de limpa e selecionada a carne vai para o "estoque" onde fica semanas ou, até mesmo, meses. Fica a pergunta: será que ela será tão "fresca" e saudável quando, ao final, estiver em seu prato?

Aspectos da higiene e da saúde

Os animais, assim como o homem, também têm "medo" da morte. Se bem que este sentimento ainda é bem rudimentar nos animais ficando mais sujeitos ao instinto de conservação. Mas, mesmo assim, sabemos que, pela doutrina da evolução e reencarnação, os animais estão em processo evolutivo, assim como os seres humanos e, os sentimentos estão em fase de "despertamento" nestes seres para, depois que reencarnarem em corpos humanos, estes já possuam um resquício sentimental mínimo necessário para as primeiras existências na forma humana. Sendo assim, o medo ou, instinto de conservação no animal, já se faz presente, possibilitando-o à "pressentir" o perigo da morte, quando esta se aproxima.
Então, uma "cascata" de adrenalina é derramada na corrente sanguínea do animal para que, com mais energia, este possa fugir e sobreviver da investida do predador. No entanto, como ele vai fugir? Está preso em um corredor muito, muito estreito, para ser abatido onde, não pode ir nem para frente, nem para trás. Morrendo logo depois de ter passado horas de agonia da expectativa da morte, a adrenalina, que não pôde ser "queimada" na corrida contra o predador (que neste caso é o homem), é jogada em sua circulação sangüínea e enviada para toda a carne do animal, carne esta que será consumida pelas pessoas.
Todo animal assim que morre começa o seu estado de putrefação ou decomposição e, milhões de bactérias se desenvolvem rapidamente para consumir este animal.
As bactérias liberam toxinas que não saem com o cozimento e temperos.
Resultado: uma alimentação com proteínas, sim, porém repleta de toxinas e
germes responsáveis pela putrefação cadavérica.

Aspectos espirituais

Não faz muito sentido devastar florestas para cultivar pastos onde serão criados animais que, por sua vez, serão destruídos para servirem de "alimento" para o homem. Segundo Ramatis, em seu fantástico livro "Fisiologia da Alma" onde trata de assuntos como fumo, alcoolismo e alimentação carnívora e seus males para o corpo físico e perispiritual, ele nos diz que a carne, após ser ingerida, passa por processos químicos no estômago mas, também, na tessitura delicada do perispírito
(um dos nossos corpos espirituais).
O animal tem um perispírito ainda muito primitivo. Como nos humanos, esse corpo espiritual é capaz de veicular esses "sentimentos" de medo, mesmo que ainda rudimentares. A angústia que o animal experimenta, momentos antes do abate, é enviado pelo perispírito ao duplo etérico
(corpo semi-espiritual, semi-físico, mais próximo do corpo carnal) que, por sua vez, remete para o corpo físico. Resultado: em nosso corpo espiritual (perispírito) ficarão agregadas placas de uma substância viscosa provenientes do perispírito ainda rudimentar do animal que, ao longo do tempo, se condensarão e serão remetidas para o nosso duplo etérico que, por sua vez, também remeterá para o corpo físico, causando indesejáveis doenças como, por exemplo, o câncer.
O ser humano, como animal racional, tem por obrigação cuidar do meio ambiente em que vive. É mais do que óbvio que devemos ajudar no processo evolutivo da criação. E também é óbvio que devemos ajudar aqueles que nos rodeiam à evoluírem e, não é tirando-lhes a vida que iremos ajudá-los à tal. O mesmo podemos dizer para com os animais que como nós, estão no processo evolutivo. Alguns dirão: e os vegetais, não estão também no processo evolutivo? Sim, estão. Mas faz parte de sua fisiologia, darem de si para se reproduzirem, como no caso das frutas. Quando comemos uma maçã, por exemplo, estamos, nada mais, nada menos, sendo "usados" pela natureza para ajudar na disseminação de sementes deste vegetal específico, auxiliando na sua propagação e reprodução.. E, para comermos uma maçã, não é necessário derrubarmos a macieira!
A constituição fisiológica do ser humano é a de um animal herbívoro:
nossos dentes (molares) de formato achatado, o esôfago estreito, o estômago com ácidos de menor poder destrutivo, o intestino de grande comprimento, são órgãos cujas características demonstram a nossa origem animal vegetariana (herbívora). Segundo alguns estudiosos do assunto, o homem talvez tenha adquirido o hábito de comer carne quando este, na pré-história, passava por extremas dificuldades de encontrar alimento, restando-lhe, então, a única opção de se alimentar do resto de animais mortos, o que em outras palavras poderíamos classificar o homem daquela época como um carniceiro, semelhante aos chacais, abutres e urubus. O simples hábito de preferirmos o alimento morno ou quente, ao frio, atesta o nosso instinto de homens ainda recém saídos da animalidade onde comíamos a carne ainda quente e crua dos animais que acabávamos de matar.

Não somos à favor do radicalismo: é óbvio que, se alguém que cultiva o hábito da alimentação carnívora (a maioria no Ocidente), parar de comer carne subitamente, com certeza, o seu organismo passará por um déficit de proteínas causando, possivelmente, uma indesejável anemia. O ideal, é diminuir a ingestão de carne gradativamente: primeiro, pare de comer carne suína e bovina. Depois a de frango, peixe e crustáceos, até chegar ao ponto de ter uma refeição ovo-lacto-vegetariana (leite e derivados, ovos e vegetais).Substitua, também, a carne por soja, ela é rica em proteínas e muito mais saudável, para quem não conhece, existe uma vasta linha de produtos derivados destes grãos como, por exemplo, a carne-de-soja. Assim você estará ingressando ao vegetarianismo consciente e racionalmente onde desfrutará de uma vida muito,
muito mais sadia!

Lembre-se: Nenhum animal precisa sofrer para servir ao homem

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