Curso de Culinária Viva e Orgânica com Guru Jay!
As primeiras 10 pessoas que fizerem inscrição vão ganhar 1 semana de aula de Yôga e um desconto especial!
Jay - 8317 1959
Evandro - 3434 6188
Sou vegetariana por amor aos animais
"Se os matadouros tivessem paredes de vidro
todos seriam vegetarianos."
(Paul e Linda Mc Cartney)
todos seriam vegetarianos."
(Paul e Linda Mc Cartney)
Seguidores
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Religião & Animais
Acho abominável o sacrifício de animais em cultos e também essas paróquias que organizam boi no rolete, porco na fornalha, para angariar fundos para suas obras.
Por que não fazem um bufê de massas diversas com molhos especiais ou feijoada vegetariana e tantas outras delícias feitas sem sofrimento animal?
Afinal, quem foi que disse que a misericórdia deve ser restrita apenas aos humanos?
Por que não fazem um bufê de massas diversas com molhos especiais ou feijoada vegetariana e tantas outras delícias feitas sem sofrimento animal?
Afinal, quem foi que disse que a misericórdia deve ser restrita apenas aos humanos?
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Ótima notícia!
Coelho albino, usado em testes de laboratórios no Brasil devido à pele sensível, segundo recomendação da agência sanitária Anvisa |
USP desenvolve pele artificial para evitar testes com animais
MAURÍCIO KANNO
colaboração para a Folha Online
colaboração para a Folha Online
Um laboratório da USP desenvolveu uma pele artificial que pode substituir testes de cosméticos em animais e ajudar também em sua redução nos testes farmacológicos.
Agora, as pesquisadoras estão em fase de contatos com empresas para viabilizar o financiamento da utilização do modelo desenvolvido, apesar de ele já estar pronto há cerca de um ano.
Vote na enquete: "Você é a favor da interrupção do uso de animais em testes?"
Divulgação/USP |
Modelo de pele artificial desenvolvida pela USP constitui estrutura completa tripla e deve ajudar na substituição de animais em testes |
De acordo com a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Silvya Stuchi, responsável pela pesquisa, já existem outros modelos de pele artificial sendo utilizados nos Estados Unidos e Europa. No entanto, há dificuldades de transporte e importação, já que é um material vivo e sensível.
Assim, quando há a demanda de não usar animais no Brasil --ou pelo menos usar menos--, o que acaba acontecendo é o envio dos princípios ativos dos cosméticos para testes no exterior. O problema é que a indústria brasileira gasta muito para fazer testes em outros países.
"Desenvolvemos uma estrutura de pele completa, com três elementos", diz Stuchi. "o melanócito, responsável pela pigmentação; o queratinócito, responsável pela proteção; e o fibroblasto, segunda camada", explica ela.
Tendência: sem animais
"A partir deste ano, na Europa, já não há testes em animais para cosméticos, é algo mandatório", afirma a professora Silvia Berlanga, corresponsável pela pesquisa na USP. "É uma tendência mundial."
Para cosméticos como filtro solar e creme antirrugas, a questão fica mais fácil de resolver com a pele artificial e por isso animais já foram totalmente substituídos no continente europeu. Porém, a questão fica mais dificil no que toca à indústria farmacêutica, diz Berlanga. "Os medicamentos podem envolver também ingestão via oral, ou mesmo endovenosa [pelo sangue]", explica ela.
Fármacos envolvem absorção pelo organismo, o que vai além da pele em si. Por isso, neste caso, o que ocorreu foi a redução do uso de animais, já que ao menos certas etapas de testes puderam ser substituídas.
Divulgação |
Coelho albino, usado em testes de laboratórios no Brasil devido à pele sensível, segundo recomendação da agência sanitária Anvisa |
Motivações
O representante da Interniche (International Network for Humane Education) no Brasil, o biólogo e psicólogo Luís Martini, estima que ainda mais de 115 milhões de animais sejam usados por ano no mundo em experimentos e testes.
Uma motivação para a transferência para modelos de laboratório é a própria importância científica de trabalhar com a pele da própria espécie humana, que é específica. "Assim trabalha-se com algo mais fidedigno ao que é real", explica a professora Silvya Stuchi.
Martini esclarece ainda que, devido às diferenças fisiológicas entre as espécies, há "inúmeros casos em que medicamentos que foram desenvolvidos e testados em animais tiveram que ser retirados do mercado por terem causado efeitos adversos severos quando foram utilizados por seres humanos".
Outro motivo é a "ética da experimentação" ao lidar com os animais, como diz Berlanga. "Mesmo que fique mais caro com a pele artificial, é importante reduzir o uso de animais", diz ela.
George Guimarães, presidente do grupo de defesa dos direitos animais Veddas, vai mais além. "Consideramos isso [uso de animais] inaceitável do ponto de vista moral e ético, uma vez que esses animais não escolheram ser usados para servir aos nossos interesses."
O ativista e nutricionista afirma ter levado a Brasília, na época da aprovação da lei Arouca, que regulamentou os experimentos com animais em outubro de 2008, um total de 26 mil assinaturas buscando expor sua visão. Mas diz não ter obtido espaço com os parlamentares, que só recebiam "representantes das instituições científicas".
Martini completa dizendo que "os experimentos em animais causam dor e sofrimento". Assim, "segundo o princípio da igual consideração de interesses semelhantes, deveríamos respeitá-los nos seus direitos básicos que são o direito à vida, à integridade física e à liberdade."
Desenvolvimento
A matéria-prima utilizada para criar a pele é na verdade de doadores humanos mesmo, que fazem cirurgias plásticas --no caso do laboratório da USP, são utilizadas doações do Hospital Universitário. Assim, as células são cultivadas em placa de petri e são formados os tecidos, incluindo a derme e epiderme.
O objetivo original do desenvolvimento da pele, no entanto, que começou há 15 anos, foi para o estudo do melanoma, um tipo grave de câncer de pele.
De lá para cá, a professora Stuchi cita dois marcos importantes. O primeiro foi a parceria com os pesquisadores do Instituto Ludwig de Pesquisa Sobre o Câncer, estabelecido no Hospital do Câncer em São Paulo, com quem aprendeu muito o isolamento das células, a partir de 2005.
O segundo marco foi com uma primeira bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) entre 2007 e 2008, sua temporada como pesquisadora visitante na Universidade de Michigan, EUA. Lá adquiriu diversos tipos de tecidos de pele humana e pôde fazer testes com eles no Brasil, obtendo realmente o conhecimento sobre como fazer a estrutura da pele.
Em 2009, o projeto de pesquisa na USP obteve nova verba da Fapesp, por meio do qual, aprimoramentos no modelo de pele estão sendo realizados.
terça-feira, 23 de abril de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Abobrinha de forno
Receita e foto extraídas do facebook |
Corte a abobrinha na metade e dê uma fatiada na base para mantê-la estável.
Coloque um fio de azeite de oliva por cima e cubra com alho picado.
Espalhe fatias de tomate, sal, pimenta, cubra com mussarela ou parmesão e salpique com manjericão..
Leve ao forno para dourar por 20 a 30 minutos.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Sequestro de animais de estimação, um “negócio” lucrativo no Vietnã
Os animais de estimação são alvo habitual de grupos de sequestradores no Vietnã, que os capturam para conseguir grandes resgates, revendê-los como animais de estimação ou transformá-los em carne para restaurantes especializados.
"Se são cachorros ou gatos comuns, os enviam quase sempre aos restaurantes, mas se são animais de raça, tentam revendê-los como animais de estimação ou exigem um resgate ao dono. Vi gente desesperada pagar até US$ 1 mil para recuperar seu cachorro", explicou o veterinário Nguyen Van Nghia, vietnamita que colaborou na libertação de dezenas de animais de estimação em Ho Chi Minh (antiga Saigon).
Nghia aconselha que as vítimas não paguem resgates, para que crimes como esses não se repitam, mas está ciente de que a maioria acaba cedendo à chantagem para reencontrar seu animal de estimação.
Hien Pham, uma vietnamita de 29 anos, ainda fica com os olhos cheios de lágrimas quando fala de Gina, uma cadela de raça sequestrada pela primeira vez em agosto na cidade de Ho Chi Minh. "Ela estava a alguns metros de mim, diante da minha casa. Passava por ali um homem muito bem vestido que falava no celular. Não suspeitei dele por seu bom aspecto. De repente, agarrou a cadela, subiu em uma moto e desapareceu", disse. "Já era de noite e não soube reagir, os vizinhos o viram, mas ninguém conseguiu perseguí-lo", acrescentou Hien.
No dia seguinte, Hien foi ao mercado popular de animais de Ho Chi Minh, e vendedores localizaram seu animal de estimação rapidamente após dizer a raça e a parte da cidade em que foi capturada. "Eles estão associados com os sequestradores, levam todos os animais ao mesmo mercado", protesta o vietnamita.
Após uma tensa negociação, Hien pagou US$ 250 e levou sua cadela novamente para casa, mas a felicidade não durou muito tempo. "Três meses depois, um dia deixei a Gina sair e me desliguei por um momento. Quando me dei conta, a cadela tinha desaparecido sem deixar rastro", lembra.
Ciente de que os criminosos sabiam que estava disposta a pagar, ela pensou que negociaria melhor se deixasse passar dois dias antes de comparecer ao mercado de animais. "Foi um risco alto demais e não voltei a vê-la de novo. Já não quero nem olhar suas fotos, me dão vontade de chorar. Pelo menos sei que por ser uma cadela de raça e de pequeno tamanho, seria revendida como animal de estimação e não como carne para os restaurantes", se consola.
Hien nunca pensou em comparecer à polícia "porque seria inútil", uma opinião que não é compartilhada por Nghia. "É certo que a polícia não leva a sério estes crimes, dizem que têm outras coisas para fazer, mas se todas as vítimas denunciassem toda vez que ocorre um sequestro, talvez mudassem sua atitude", afirmou Nghia.
Ela atribui a permisividade policial à falta de sensibilidade da maior parte dos vietnamitas no tratamento dos animais. "Eles consideram como algo sujo porque estão acostumados a vê-los nas ruas. As crianças se acostumam desde pequenas a bater nos cachorros porque é o que veem seus pais fazerem", explica o especialista.
Nghia adverte que nem sempre foi assim e lembra que em várias cidades do norte do Vietnã os moradores se aliaram há alguns anos para dar fim aos sequestradores de cachorros. "No norte, os capturam (os cães) sobretudo para comê-los. É um costume que o povo com dinheiro, mas sem educação, tem. Acham que trará sorte ou que melhorará a potência sexual", diz o veterinário.
Nghia acredita que a única maneira de solucionar o problema a longo prazo é mudar a mentalidade dos menores e para isso, tenta dar palestras nas escolas, mas a missão não é simples. "Só posso ir aos colégios internacionais, porque nunca me deixariam fazer isso em escolas vietnamitas. Se me virem entrar com um animal, me expulsariam", lamentou.
Fonte: TERRA
segunda-feira, 8 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
Fontes de ferro na alimentação
Fontes de ferro na alimentação
"O ferro heme apresenta uma absorção de cerca de 20% e sofre pouca influência dos fatores que dificultam ou promovem a sua absorção.
Já o ferro não-heme apresenta absorção de cerca de 10% e é mais influenciado pelos fatores que estimulam ou inibem a sua absorção. O reino vegetal é composto exclusivamente por ferro não-heme.
A diferença desses dois ferros é apenas na sua absorção. Entrando no organismo, eles são iguais e têm as mesmas funções.
(...) Estudos com vegetarianos demonstram claramente que a ingestão de ferro, ao contrário do que muitos pensam, é maior do que a de não-vegetarianos. Esses estudos demonstram que os vegetarianos costumam ingerir cerca de 15 a 20 mg de ferro por dia e, como a sua absorção é de cerca de 10%, absorvemos 1,5 a 2 mg por dia, que é a quantidade necessária.
Para ajudar ainda mais, a vitamina C é um dos maiores promotores da absorção de ferro.Os vegetarianos ingerem o dobro de vitamina C do que os onívoros, o que favorece intensamente a absorção do ferro."
Eric Slywitch
Médico coordenador do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira - Autor do livro “Alimentação sem Carne - guia prático
Há uma grande preocupação dos vegetarianos com o ferro, o cálcio e a vitamina B12 que ingerem em sua dieta, pois existe uma propaganda enganosa afirmando que aqueles que não ingerem fontes animais dessas substâncias, podem ficar anêmicos, ter osteoporose ou problemas com a falta de B12 no organismo (que na verdade só existe em fonte animal - mais adiante falamos sobre ela e também sobre o cálcio).
A principal fonte de ferro não-heme são as leguminosas, ou seja, as variedades de feijões, que devem sempre ser deixados de molho para eliminar os FITATOS.
Feijões (proteína vegetal)
azuki
roxinho
mulatinho
fradinho
grão-de-bico
lentilha
preto
vermelho
manteiga
enxofre
branco
de corda
verde
ervilha
guando
cavalo
Se colocarmos pó da folha da mandioca (alta fonte de ferro e um dos componentes da multimistura, criada pela dra. Clara Brandão), fica melhor ainda: uma colherinha diária sobre a comida ou "escondida" no meio do arroz com feijão resolve.
Falando nessa dupla: o arroz integral tem certos aminoácidos essenciais, os feijões têm outros. Comendo os 2 separados não acontece nada, mas comendo juntos a quantidade de proteína assimilável aumenta em até 50%.
Então, é importante entendermos que a absorção do ferro não-heme é influenciada por outros fatores da dieta; se a combinação dos alimentos for errada, os benefícios podem ser anulados.
O fator principal que melhora a absorção desse ferro é a vitamina C. Portanto, se numa refeição você estiver comendo feijão com couve (ferro não-heme) e suco de laranja (vitamina C), o suco fará com que o ferro da couve e do feijão seja mais bem aproveitado. Importante: a vitamina C tem que ser consumida próxima ao consumo do ferro - meia-hora antes, no máximo - por isso, dar o suco, mas pode-se também comer a fruta (laranja, abacaxi, tangerina etc); antes, porque fruta depois do alimento cozido, é fermentação na certa. Fala-se para consumir os sucos "junto com a comida", mas eu diria "próximo a" - porque ingestão de líquidos durante a refeição não é aconselhável - nem água.
Para enfatizar essa absorção, use os recursos da multimistura e das gotas de limão, salsa e/ou couve picadinhas.
A vitamina C ajuda na absorção do ferro não-heme, comprovadamente:
"Num estudo realizado na Índia, foram dadas 100 mg de vitamina C, ao almoço e ao jantar durante 60 dias, a crianças vegetarianas com anemia por deficiência de ferro (crianças que provavelmente não tinham uma ingestão de vitamina C elevada). Foi observada uma melhoria drástica nas anemias, tendo a maioria recuperado completamente."
Seshadri S, Shah A, Bhade S. Haematologic response of anaemic preschool children to ascorbic acid supplementation. Hum Nutr Appl Nutr. Abril de 1985;39(2):151-4.
A vitamina C encontra-se nos cítricos, morangos, vegetais de folhas verdes (brócolis, couve, acelga, repolho, couve-de-bruxelas, salsa), pimentões (amarelo, vermelho e verde) e couve-flor.
Da mesma maneira, existem alguns fatores presentes nos alimentos que diminuem a absorção do não-heme: taninos (chá preto), fitatos (grãos sem deixar de molho) e o cálcio (leite). O leite é pobre em ferro. Além disso, o cálcio presente nele pode atrapalhar a absorção do ferro dos outros alimentos. Não consumir chá preto ou mate durante ou logo após a refeição. Os refrigerantes também devem ser evitados, pois, além de não serem nutritivos, contêm os fatores que diminuem a absorção.
Além das leguminosas também encontra-se ferro nos vegetais de folhas escuras (couve, mostarda, brócolis), frutas secas, cereais fortificados e alimentos integrais.
Para ter uma idéia da quantidade média de ferro em alguns alimentos, olhem a tabela abaixo:
Alimentos /Ferro (mg)
Couve refogada - 2 colheres de sopa (40 g) 0,8
Mostarda refogada - 2 colheres de sopa (50 g) 1,5
Ovo de galinha - 1 unidade (45 g) 1,2
Feijão - 1 concha média (100 g) 2,0
Lentilha - 1 concha média (100 g) 2,0
Batata cozida - 1 unidade média (140 g) 1,0
Batata frita - 2 colheres de sopa (20 g) 0,5
Arroz cozido - 2 colheres de sopa (40 g) 0,6
Macarrão ao sugo - 1 escumadeira (90 g) 0.3
Maçã - 1 unidade (130 g) 0,5
Mamão papaia - 1/2 unidade (300 g) 0,6
Pêra - 1 unidade (110 g) 0,6
Atualizando: Quem pratica exercícios físicos intensos, com regularidade, pode necessitar de mais 30% de ferro.*
A dose diária recomendada (DDR) para adultos, segundo a tabela européia é de 14 mg.
Já a tabela em vigor nos EUA, apresenta dois tipos de DDR, sendo que uma delas é exclusiva para vegetarianos.
Assim:
IDADE/DDR/DDR P/VEGS
19 ou mais, homens/8/14,4
19-50 mulheres/18/32,4
50 ou mais, mulheres/8/14,4
Gravidez/27/48,6
A DDR para vegetarianos foi determinada aumentado a DDR normal em 80%.*
Isto é controverso, porque as recomendações não se basearam em estudos com vegetarianos, mas sim em dietas vegetarianas concebidas para reduzir a absorção de ferro. Recomendações tão elevadas tornam praticamente impossível às mulheres na pré-menopausa preencherem a DDR sem tomar suplementos, sendo que muitos nutricionistas vegetarianos não consideram que seja necessário tanto ferro para a maioria dos vegetarianos.
Quem for saudável e fizer uma dieta vegetariana ou vegana variada não precisa de ter preocupação com o ferro. Quem estiver preocupado com a absorção de ferro, poderá tomar medidas para aumentar essa absorção, incluindo eliminar o café, o chá e suplementos de cálcio das refeições, adicionar vitamina C às refeições e aumentar a ingestão de leguminosas(como já explicado mais acima).
*Mangels R. "Update on the New DRI's" Vegetarian Nutrition Update Sum 2001;10(4):1-7.
Deficiência de Ferro nos Vegetarianos
Na posição da Associação Americana de Nutrição sobre dietas vegetarianas lê-se que "a incidência de anemia por deficiência de ferro entre os vegetarianos é idêntica a dos não-vegetarianos. Embora os vegetarianos adultos tenham menores reservas de ferro do que os não-vegetarianos, os seus níveis de ferritina no soro estão usualmente no intervalo normal".*
Esta afirmação baseia-se em estudos transversais e, tanto quanto o autor sabe, o estado de ferro nos ovolactovegetarianos e veganos com dietas não-controladas nunca foi analisado ao longo do tempo.
Um estudo alemão de 2004 concluiu que 40% das mulheres veganas ou quase veganas na pré-menopausa tinham baixas reservas de ferro, as quais eram 4 vezes inferiores à média nacional. Os autores recomendaram que as mulheres veganas na pré-menopausa monitorem os níveis de ferro e considerem tomar suplementos de ferro, caso tenham níveis marginais.
O autor teve contato com muitas mulheres ex-vegetarianas (e alguns homens) que alegavam ter ficado com anemia depois de adotarem a dieta vegetariana. Na maioria dos casos, nenhum médico lhes diagnosticou essa condição, mas assumiram ter anemia por apresentarem cansaço. Tal poderia ocorrer devido a diversos fatores, incluindo ingestão insuficiente de calorias ou proteínas, ingestão excessiva de alimentos ricos em açúcar e, possivelmente, horas de sono insuficientes. Contudo, é algo que se ocorreu muitas vezes, pode-se admitir a possibilidade de algumas mulheres terem dificuldades relacionadas com baixa absorção de ferro de origem vegetal, sobretudo no período imediatamente após a adoção da dieta vegetariana.
Poderá haver maior problema na absorção de ferro na fase inicial, quando as pessoas se tornam vegetarianas. Estudos requerem normalmente que uma pessoa seja vegetariana há pelo menos um ano, já que pessoas que tenham anemia por deficiência de ferro nos primeiros meses após a adoção da dieta vegetariana não são incluídas num estudo deste tipo. Fisiologicamente, faz sentido que o problema apareça logo na fase inicial ou não apareça de todo, pelo motivo que se segue.
O organismo segrega transferrina para o trato digestivo quando as reservas de ferro estão baixas de modo a aumentar a absorção de ferro no sangue. Se alguém comeu carne toda a vida, o seu corpo não teve necessidade de produzir tanta transferrina quanta essa pessoa poderá precisar enquanto vegetariana. Isto poderá resultar numa queda rápida na absorção de ferro assim que a pessoa se torna vegetariana. O organismo poderá ou não tornar-se mais eficiente na produção de transferrina com o passar do tempo. Contudo, se uma pessoa sofrer de anemia de imediato é provável que desista da nova dieta e não dê ao organismo a oportunidade de se adaptar.
Outro fato que suporta esta teoria é que não há notícia de crianças que sejam veganas desde o nascimento (vivendo num país desenvolvido e bem alimentadas) e tenham desenvolvido anemia por deficiência de ferro. Dado que as crianças veganas nunca dependeram do ferro heme, começam as vidas a absorver eficazmente o ferro não-heme e mantêm esta capacidade ao longo da vida.
*Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: Vegetarian Diets J Am Diet Assoc. Junho de 2003;103(6):748-65.
E, lembre-se, se suspeitar que as suas reservas de ferro possam estar em baixa, as principais sugestões para aumentar a absorção de ferro são:
•Evitar chá verde, chá preto e café às refeições.
•Incluir uma fonte de vitamina C às refeições.
•Aumentar a ingestão de leguminosas (feijões, grão-de-bico, lentilhas, ervilhas).
•Cozinhar (sobretudo pratos com base ácida, como molho de tomate) em panelas de ferro fundido.
Informações de Jack Norris, nutricionista.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
I Ciclo de Resistência e Solidariedade - Palestra com Fabio Chaves e Miriam Miranda
A criação desses ciclos de discussões tem uma função social: informar e manter acesa a chama da resistência e da solidariedade entre os animais humanos e não-humanos.
Vários encontros irão ocorrer, cada um com um tema distinto, cada um com uma proposta diferente de resistência, cada um com um incentivo diferente à solidariedade entre os seres vivos.
Neste I Ciclo de Resistência & Solidariedade, o debate será sobre:
Abolição Animal.
Palestras com:
Fábio Chaves (Vista-se)
Mirian Miranda (ONG Vira Lata Vira Vida)
Data: Sábado, 13/04
Horário: 17 horas
Valor: Pague quanto puder
Local: Casa do Hip Hop
Endereço: Rua Jaçanã Altair Guerrini, esq. com Rua Dona Aurora – Bairro Paulicéia – Piracicaba-SP
Cooperativa Escolha Vegan
https://www.facebook.com/
Coletivo V.I.D.A. (Veículo de Intervenção pelo Direito Animal)
http://
https://www.facebook.com/
Assinar:
Postagens (Atom)