Mesmo sendo animais silvestres protegidos por lei (Lei 9605/98 de Maus Tratos), as capivaras foram todas eliminadas ao invés de fazerem um estudo preliminar, discutir com as entidades protetoras soluções práticas, remanejamento e combate ao carrapato estrela.
Agora os carrapatos irão infestar outros animais: cães, cavalos... Vão sacrificá-los também?
http://www.youtube.com/watch?v=X4h0vljaP0U&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=qiiXq5knZW8
"Conforme descrições de quem acompanhou a barbárie, as capivaras foram mortas na
calada da noite, na surdina, como faz quem tem algo a esconder. Estávamos lá, do
lado de fora do parque que estava cercado pela polícia, e pudemos ver que tudo
foi feito sem respeitar as normas. Vimos os corpos das capivaras embrulhados no
porta-malas dos carros. Pra que tanta pressa? Por que se esconder da luz do dia?
Quanto está valendo ao prefeito Dr. Hélio e ao secretário de saúde Francisco
Kerr Saraiva esse derramamento de sangue e esse desgaste político?
Por favor, enviem o manifesto abaixo para os endereços exibidos nela.
Repasse para todos os seus contatos que estavam bem informados e também sabiam
que esse massacre era desnecessário. O que o determinou foi apenas o fato de ser
a forma mais barata de tirá-las de lá".
http://www.youtube.com/watch?v=960Fn1eQTdw
obrigada por estarem conosco neste triste momento
GAAR Campinas (Grupo de Apoio ao Animal de Rua)
"Infelizmente uma parte da mídia está sugerindo à população acreditar que a posição oficial da Prefeitura é a única solução quando sabemos que não é, portanto pedimos que repassem esta mensagem ao máximo de pessoas possíveis para que a população tenha acesso ás informações na sua totalidade e não apenas às informações parciais que vem sendo divulgadas pela Mídia, Secretaria da Saúde e pela Prefeitura".
Atenciosamente,
Marisa Galvão, integrante do CMPDA e do GAAR:
email: mngalvao@gmail.com
fones: 19-3307-7761 ou 19- 8107-2507
"Prezados senhores,
Sr. Prefeito de Campinas,
Helio de Oliveira Santos
Sr. Secretário de Saúde
Francisco Kerr Saraiva
Manifesto meu apoio a todos aqueles que lutaram contra a solução encontrada. Não
porque concorde ou discorde da necessidade da eliminação das capivaras. Mas pela
péssima condução da questão pelo poder público. Faltou diálogo e transparência
da parte do governo municipal: por que havia necessidade do abate de forma tão
rápida, se as mesmas se estavam neste local desde o início da gestão? Por que
não se chegou a uma solução negociada com aqueles que tinham uma opinião
contrária? Por que o doutor em carrapatos da USP - contratado pelo governo
municipal - disse que após o abate o parque deveria ficar no mínimo dois anos em
quarentena antes de ser aberta ao público e agora se diz no próximo ano o parque
será novamente entregue ao público? Afinal, se o parecer do especialista foi um
dos argumentos usados para justificar o abate, como ele pode ser desconsiderado
após o abate ter ocorrido? O que mudou?
Estas e outras questões que não foram devidamente esclarecidas, pelo que pude
acompanhar por alto sobre uma questão que tomou uma dimensão maior do que
deveria, coloca em suspeição o real interesse do poder público em se livrar das
capivaras de modo tão atabalhoado. É pena que no momento em que estamos
consolidando nossa democracia, onde o papel dos atores que tratam das coisas
públicas torna-se fundamental para se encontrar soluções negociadas, tenha
faltado política, a boa política democrática."
Att.,
Amilton Jose Moretto
Professor/IE/Unicamp
Autoridade internacional no tema, ele cita como exemplo o caso de uma região do Rio de Janeiro que recebeu parte do Jogos Pan-Americanos e onde um grupo de especialistas conseguiu apenas controlar o problema por um período de três anos. Autor de um artigo intitulado “Carrapato duro de vencer”, que trata sobre a espécie, ele afirmou que esse tipo de ácaro possui diversas “estratégias” de sobrevivência. Além disso, afirma que a ação desse bicho é “inespecífica”, pois ele se alimenta de qualquer animal, seja de sangue quente ou frio.
“Se você elimina as capivaras (hospedeiras do carrapato), eles vão picar outros animais, mesmo cobras e sapos. Eles também possuem um exoesqueleto muito avançado, o que lhes garante uma incrível resistência”, disse. O carrapato-estrela pode sobreviver dez dias totalmente submerso na água, por exemplo. “Ele diminui o metabolismo e possui uma estrutura que o permite guardar oxigênio. O fogo também não elimina as larvas, pois a pressão atmosférica formada com a temperatura do ar faz com que elas voem para fora das áreas de incêndio”, explicou.
http://www.rac.com.br/noticias/campinas-e-rmc/78262/2011/03/19/exterminar-carrapato-estrela-e-impossivel.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário