Sou vegetariana por amor aos animais
"Se os matadouros tivessem paredes de vidro
todos seriam vegetarianos."
(Paul e Linda Mc Cartney)
todos seriam vegetarianos."
(Paul e Linda Mc Cartney)
Seguidores
sexta-feira, 27 de abril de 2018
quarta-feira, 25 de abril de 2018
quarta-feira, 11 de abril de 2018
RECICLADOS
Pedro
Israel Novaes de Almeida
A humanidade, desde as cavernas, vem
produzindo lixos.
Os restos e descartes, inicialmente,
eram poucos, e simplesmente jogados, de preferência longe do entorno de quem os
produziu. Com o tempo, alguns restos orgânicos passaram a ser queimados, como
medida sanitária para evitar a disseminação de doenças e mau cheiro.
Rios e mares sempre foram, e ainda
são, os destinos preferenciais do lixo. Além da poluição das águas, causa
enchentes e compromete a vida marinha.
Com o tempo, as montanhas de lixo
ficaram frequentes, e começaram a ser valorizadas as atividades de
reutilização, reciclagem e diminuição do volume descartado. O fogo foi a
universal e primeira medida para diminuir o volume, prática ainda muito
utilizada, com agora com viés de clandestinidade.
No Brasil, país de baixíssima
reciclagem, os tristemente famosos lixões reúnem multidões de vasculhadores,
que vivem e trabalham em condições desumanas e insalubres. Conseguem, no
máximo, a precária sobrevivência.
Nas cidades, poucos separam o lixo, providência
que facilita a coleta seletiva. Latas de alumínio são descartadas junto a
restos de feijão, carne e óleo comestível.
Muitos ocultam cacos de vidro em
meio ao lixo orgânico, causando acidentes que vitimam lixeiros e frequentadores
de lixões. Na maioria das cidades, catadores de reciclados operam na
informalidade, tentando ultrapassar a crônica e useira falta de equipamentos de
proteção, barracão, balança, compactador e veículo de carga.
Informais, os catadores guerreiam
por percursos mais rentáveis, e alguns amealham recicláveis, lançando em ruas e
calçadas o material que não lhes interessa.
É uma verdadeira guerra fraticida.
O preço dos reciclados é baixo,
despontando como valiosos as latas de refrigerantes e garrafas pet. Em geral,
um quilo do lixo reciclável comum vale vinte e cinco centavos de Real.
A rigor, todo material é reciclável,
bastando que se alie, à técnica, economicidade. Os patinhos feios do setor são
o lixo hospitalar e isopores.
A questão do lixo, no Brasil, tem
sido negligenciada, e muitas prefeituras ainda consideram favores os poucos
incentivos e amparos que destinam aos coletores de recicláveis. Os próprios
lixeiros, agora garis, ainda operam em más condições, sanitárias e salariais.
O lixo representado por embalagens
de agrotóxicos e restos eletrônicos já foi objeto de providências, pelo
legislador. A tendência aponta para a responsabilidade solidária de fabricantes
e comerciantes, pelo material que disseminam.
São raras as campanhas de
esclarecimento, a respeito do descarte de materiais tóxicos e medicamentos,
potencialmente letais. As embalagens, mais valorizadas e volumosas que os
produtos que contêm, devem ser aperfeiçoadas à condição de mínimo
indispensável.
A comunicação eletrônica reduziu
drasticamente a utilização do papel, economizando árvores. Ainda bem que
corruptos não emitem recibos e tratam verbalmente suas safadezas.
domingo, 8 de abril de 2018
Assinar:
Postagens (Atom)