Sou vegetariana por amor aos animais

Sou vegetariana por amor aos animais
COLHER OU MATAR, a escolha é sua

"Se os matadouros tivessem paredes de vidro
todos seriam vegetarianos."

(Paul e Linda Mc Cartney)



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sexta-feira, 19 de maio de 2017

A farsa do abate humanitário


A companhia Foster Farms, que tem nos Estados Unidos uma rede superior às 7.000 granjas de uma centena de produtores, todas certificadas “Sem Maltrato Animal” em sua produção, foi denunciada por vídeos de ativistas infiltrados, por todo tipo de aberrações com os frangos que criam.
As filmagens mostram que os frangos são espancados, atirados ao chão e depenados violentamente.
Segundo publicou o diário The Independent, as imagens são das fábricas de Foster Farms na Califórnia, todas certificadas com o título da American Human Association, e foram captadas por ativistas da Mercy for Animals, um grupo de Los Angeles, que tem por meta eliminar os maus-tratos e a crueldade contra os animais empregados para o consumo humano, em primeiro termo.
Segundo a entidade de proteção animal, as condições pelas quais as granjas foram certificadas – que os frangos não sentiam dor ao serem sacrificados e que não eram maltratados durante a criação – são absolutamente refutáveis pelas imagens que mostram que todo o processo de trabalho se realiza com animais “plenamente conscientes e que sentem dor sem, dúvida alguma”, denunciaram.
“Esses frangos levaram, e outros levam a cada dia, vidas miseráveis e mortes dolorosas. Tudo é de uma crueldade doentia e, no entanto, a carne desses animais é vendida com a etiqueta ‘Certificada pela American Humane’”, destacaram os denunciantes.
O tratamento segundo o vídeo e a defesa da empresa
A empresa Forest Farms rejeitou os vídeos, dizendo que não é possível realmente identificar que se trata de algumas de suas áreas de criação, e destacou que "desde a sua fundação em 1939, o bem-estar animal tem sido sempre uma prioridade para Foster Farms ".
As filmagens, que se afirma serem de abril deste ano, mostram que os frangos são espancados, atirados ao chão e depenados violentamente, e mesmo cenas onde os animais são jogados vivos em água fervente, não tendo morrido quando foram abatidos na linha de produção.
Também há cenas de trato brutal com os pintinhos, que chegam ao lugar de criação, muitos dos quais permanecem caídos, mas da mesma forma são mantidos vivos até que cresçam – se sobreviverem – para passar também para a planta da fábrica.
As denúncias são registradas em um dos piores momentos para a indústria avícola do oeste norte-americano, que sofre uma epidemia de gripe aviária, a qual obrigou o sacrifício de milhões de aves, e os consumidores tinham encontrado nas granjas “ecológicas” a única esperança de consumir carne de frango sem afecções.
Tradução de Marli Vaz de Lima

Fonte: Olhar Animal

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Precisa de proteínas? Saiba onde encontrá-las



Muitas pessoas temem o vegetarianismo porque acreditam que não podem viver sem a carne. Acreditam que sem ela faltará nutrientes para o corpo e poderá até ocasionar doenças.  
Mas será que realmente precisamos da carne para ser saudáveis?
Será possível sobrevivermos sem ela?
Sim! É tão possível que o novo guia alimentar brasileiro divulgado pelo ministério da saúde não considera a carne como essencial para a saúde humana, referindo-se aqui a todo tipo de carne: vaca, frango, porco, peixes e etc.
No entanto quando decidimos nos abster de determinados alimentos é imprescindível que se tenha maior atenção na escolha e combinação dos demais alimentos para que se tenha refeições saudável. Porque é bem verdade que se deixar de comer a carne, porém não fizer refeições saudáveis e completas, a tentativa de deixar a carne para ter mais saúde, pode ser um “tiro que sairá pela culatra”.
A proteína presente nas carnes é uma das principais alegações daqueles que defendem que não podemos viver sem este alimento, no entanto as proteínas essenciais aos seres humanos podem ser obtidas facilmente através dos alimentos de origem vegetal.
Citemos aqui alguns exemplos de fontes de proteínas que podem substituir (nutricionalmente) as carnes:
  1. Arroz integral: O arroz, um alimento bastante tradicional no prato dos brasileiros, porém na versão refinada. Apenas o fato de trocar o “arroz branco” pelo integral, já terá uma boa fonte de proteínas, cerca de 2,5%. Porém o arroz integral mesmo sendo ótima fonte de proteína, ele sozinho não estará na versão completa que o ser humano precisa, por isso é indicado que seja consumido combinado com grãos como ervilhasfeijõeslentilhasgrão-de-bico, que também são alimentos ricos em proteínas e que combinados ao arroz oferecerão ao organismo todos os aminoácidos essenciais necessários.
  2. Cogumelos: Existe uma variedade deles (shitake, shimeji, funghi, champignon…) e atualmente estão cada vez mais acessíveis a população. 100 gramas de cogumelos já prontos para o consumo tem a mesma quantidade de proteínas que 100 gramas de carne vermelha.
  3. Brotos: Brotos tais como os de girassol, feijão, alfafa são riquíssimos em proteínas. Por ser um alimento jovem e cheio de energia, cai muito bem em qualquer tipo de dieta. Além das proteínas também são ricos em vitaminas do complexo B e magnésio.
  4. Sementes: as sementes ajudam a incluir proteínas nas dietas vegetarianas. Podemos citar várias delas, tais como: semente de abobora, girassol, pistache, amêndoas, chia… Muitas destas além de proteínas são também fonte de ômega-3. Uma vez que uma das maiores fontes de ômega-3 são os peixes, para os vegetarianos, o consumo de sementes também são substitutos deste nutriente. Vale ressaltar que se deve fugir do consumo de sementes industrializadas e cheias de sal, já que neste formato poderão trazer prejuízos a saúde.
  5. Folhas verdes escuras: Os nutrientes das folhas verdes escuras ajudam na absorção das proteínas advindas de outros alimentos e também são ricas em ferro. Seria muito importante ter folhas verdes em todas as refeições.
  6. Coco: Conhecido como carne branca, o coco é uma ótima fonte de proteínas. Alimento completo, é excelente substituto de carne, queijos, ovos e leite, aos quais é superior. Rico em proteínas, gorduras, sais, hidratos de carbono e vitaminas A, B1, B2, B5 e C. É preferível que seja ingerido sempre in-natura ou como “leite”.
É importante lembrar que a carne nunca deve ser substituída por um único alimento, é a variedade na alimentação e a combinação de vários deles que dará a substituição adequada. Sempre que possível é importante consultar um profissional da área especializado em nutrição vegetariana para que ele possa orientar a cada pessoa quanto as substituições levando em consideração as particularidade de cada individuo.
Escolher abster-se de alimentos prejudiciais e buscar alimentações naturais e equilibradas não é algo que favorecerá apenas o corpo e a saúde física, mas refletirá também na saúde mental e espiritual. É plano de Deus que seus filhos vivam cada vez mais próximo de Seu ideal.
Fonte: Tudo saudável

terça-feira, 2 de maio de 2017

Leites Vegetais - mais saudáveis e sem sofrimento animal


A Elmhurst Dairy, ativa há 90 anos, fechou suas portas em outubro de 2016. Mas em março de 2017,  a empresa reabriu produzindo leite à base de plantas.
A Elmhurst Dairy desistiu de produzir leite animal e toda a exploração e o sofrimento que o acompanha. Hoje, sob o nome simplificado “Elmhurst”, produz quatro sabores de leites vegetais, incluindo amêndoa, noz, caju e avelã.
A empresa não mantinha vacas no local há muitos anos. Em vez disso, servia como um ponto intermediário, como uma fábrica de envazamento de leite.  Mas a indústria de laticínios vem enfrentando queda nos lucros porque boa parte dos consumidores estão afastando-se do leite animal e procurando versões vegetais para substituí-lo.
“Não há muito espaço para o nosso tipo de fábrica. Tentei manter isso aberto porque era a fábrica do meu pai e ele me pediu para fazê-lo”. Disse o presidente da Elmhurst, Henry Schwartz, ao The New York Times em 2016, quando a velha fábrica estava fechando.
Por isso, a empresa percebeu a mudança que estava acontecendo e decidiu aderir à produção de leites vegetais. As informações são do Care2.
Claramente, a mudança na indústria do leite é iminente.