Sou vegetariana por amor aos animais

Sou vegetariana por amor aos animais
COLHER OU MATAR, a escolha é sua

"Se os matadouros tivessem paredes de vidro
todos seriam vegetarianos."

(Paul e Linda Mc Cartney)



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segunda-feira, 27 de junho de 2016

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Requintes da alimentação carnívora



Sem reportarmo-nos à idade da pedra, verificamos que os povos selvagens, bárbaros ou pagãos, de poucos séculos, assemelhavam-se a verdadeiros animais nos seus festins carnívoros, feitos para satisfazer exclusivamente os desejos primários do corpo. Mas, evidentemente, eram espíritos embrutecidos e sem o dom seletivo de distinguir o repugnante do agradável, pois rasteavam o solo devorando o que encontravam, submissos à fome voraz.
Na época, os povos mais evoluídos, ou pretensamente civilizados, ainda prendiam-se ao epicurismo repugnante de uma alimentação bestial. Os fenícios devoravam antílopes com chifres, pavões com penas, carneiros com vísceras e cozidos no vinho branco, cãezinhos superengordados, lavados no açafrão e assados com toucinho. Eram vorazes comedores de gafanhotos ao molho de rabana, cigarras e língua de pássaros frita no molho de frutas.
Os romanos também eram ávidos de iguarias grosseiras e repulsivas; sua nutrição exigia apenas a quantidade de animais, répteis, aves e insetos, pouco lhes importando o tipo de vísceras e rebotalos que empurravam goela abaixo aos goles de vinho ácido! Aliás, o fenômeno hoje se repete de modo ainda mais requintado, pois malgrado os foros de civilização dos atuais terrícolas ciosos de etiqueta social e vestirem-se com ternos de casimira, nylon ou usarem camisas com punhos de abotoaduras de ouro, eles ainda se alimentam de galinhas, porcos, bois, carneiros, rãs, tatus, tartarugas, jacarés, polvos, coelhos e até cobras! Naturalmente, tais “acepipes” se disfarçam sob os nomes mais pitorescos e nos artísticos cardápios de hotéis e restaurantes modernos! Em verdade, os célebres pastéis de coelho e nacos de língua de urso dos antigos gregos de Péricles hoje têm a sua equivalência epicurística no sanduíche de pernil e na própria língua de boi ao “molho-pardo”!
Em verdade, o homem explora o homem nesse requinte de alimentação carnívora, pois os “mestre-cucas” modernos já possuem diplomas acadêmicos para exercer o seu mister necrofágico! Aqui, disfarçam o ensopado desagradável de retalhos de estômago de boi, sob a sugestão da “dobradinha à espanhola”; ali, encobre-se o repugnante cozido de repolho com presunto e pé de porco, sob o misterioso prato do “eisben” alemão; acolá, o charco de gorduras onde nadam detestáveis pedaços de orelhas, costelas, tendões e pés de suíno, em mórbida promiscuidade com temperos excitantes, denomina-se a cobiçada “feijoada completa”! Há rins no espeto e vertendo albumina, gorduroso tutano de ossos na sopa de mocotó, ou sopas de peito com nauseantes retalhos de pulmões de boi; o fígado frito com o pó de pão “à milanesa”, o churrasco ou a costela a fogo lento, cuja carne carbonizada se disfarça sob o tempero da pimenta e cebola!
Os bárbaros ainda pareciam mais honestos na sua cozinha repulsiva, pois devoravam as vísceras cruas dos animais, sem sofismas e requintes de temperos refinados, como é a alimentação carnívora dos civilizados!*  


Livro:  A Vida Humana e o Espírito Imortal
Hercílio Maes, pelo Espírito Ramatís
Editora do Conhecimento

(*) – Nota do médium:
Quanto a essa perversão do paladar, ainda hoje existente no cidadão do século XX, e que é tão comum às criaturas de todas as esferas de atividade do mundo, como médicos, sacerdotes, nutrólogos, professores de higiene, compositores e artistas de avançada sensibilidade psíquica, inclusive católicos, protestantes e espíritas, podemos observar certas contradições excêntricas. Há o “frango à Califórnia”, por exemplo, onde a repugnância dos nacos de galinha assada no próprio suor gorduroso mistura-se à delicadeza e ao sabor delicioso de pêssegos, ameixas, morangos e tâmaras. Há pratos sangrentos com fatias de abacaxi ou maçã ao forno; carne de leitão com bananas “à milanesa”, e a própria “feijoada completa” é acompanhada de saborosas laranjas! É quase estranho que o paladar humano possa chegar a tanta insensibilidade de misturar albumina, sangue e bílis aquecida com frutas tão deliciosas!


sábado, 4 de junho de 2016

Pobres animais torturados...Por que não os deixam viver em paz?

Com tubo inserido no aparelho digestivo de animais, cientistas querem armazenar gás metano para gerar energia

Fabio Chaves
Do Vista-se
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Cientistas do Instituto Nacional da Argentina de Tecnologia Agropecuária (INTA) estão testando uma nova forma de gerar energia. Enquanto o Brasil tem 205 milhões de bovinos criados para o abate, a Argentina tem 55 milhões e quer explorar ainda mais estes animais.
Com uma espécie de mochila nas costas e um tubo que atravessa a pele e é inserido no aparelho digestivo do animal pela lateral da barriga, os pesquisadores já conseguem coletar o gás metano gerado pela digestão dos bois e vacas. Após um tratamento, o gás vira energia para mover carros, gerar eletricidade e tem outras utilidades.
Como a pecuária é responsável por mais emissões de gases do efeito estufa do que todo o setor de transportes somado, os pesquisadores atribuem a este experimento uma possível solução para a dependência mundial de combustíveis fósseis. Seria, portanto, uma solução ecológica e sustentável.
A suposta necessidade de explorar os animais parece não ter limites. É importante refletirmos sobre se é ético abrir um buraco em uma vaca, enfiar um cano em seu estômago e deixá-la para viver assim até que seja assassinada para consumo de sua carne.
Na mesma semana em que os cientistas argentinos publicaram esta experiência com os bovinos para gerar energia, uma empresa de Oregon, nos Estados Unidos, está sendo acusada de incinerar fetos humanos para gerar energia (veja aqui). A empresa em questão é responsável por queimar lixo para gerar energia e teria incenerado bebês mortos em meio a resíduos hospitalares para gerar eletricidade.
No caso da empresa norte-americana, há um escândalo estabelecido porque a sociedade simplesmente rejeita a ideia de carbonizar pessoas para gerar energia, embora isso pudesse evitar a construção de cemitérios e ajudar o meio ambiente . Já a pesquisa argentina, vem sendo elogiada como uma solução ecológica, já que são poucas as pessoas que levam em consideração o olhar, a dor e a vida das vacas.
Leia também na coluna de Fabio Chaves (Vista-se) no portal de notícias da Rede Record: Você é a favor da queima de fetos humanos para a geração de energia?