Muita gente reclama da presença de pombos nas praças e outros logradouros.
Essas aves existem no mundo todo.
Em alguns lugares da Europa, como na Cracóvia, são atração turística, pois vem comer nas mãos das pessoas.
Presença de pombos nas cidades mais famosas do mundo
(algumas fotos são de minha autoria, outras são da Internet)
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Em Roma são símbolos da Paz e bem-vindas nas praças |
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Ana Clara em Veneza |
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Eu e minha amiga pombinha! |
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Selfie com a pombinha |
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Pombos em Trafalgar Square, no centro de Londres, onde vendem comida para os turistas alimentá-los |
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Em Sarajevo - Bósnia |
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Em Istambul - Turquia |
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Na Cracóvia são atração turística e, muito mansas, vem comer nas mãos dos turistas |
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Em Veneza |
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Na Ilha da Madeira - Portugal, comendo milho que as pessoas deixam para elas |
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Pombais especialmente construídos para as aves - Turquia |
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Homem que alimenta pombos em Paris |
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Em Paris - França |
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Na praça de São Marcos em Veneza - Itália |
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Pombos em Barcelona - Espanha |
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Na Índia existem locais próprios para colocarem milho, ração e água |
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Na Croácia |
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Pombos na praça de Jubljana |
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Casinhas para pombos na capital da Eslovênia |
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Pombos em Split (Croácia) |
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Pombos em Dobrovnik - Croácia |
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Pombos em Sarajevo - Bosnia |
Algumas considerações para quem acha que pombos são problemas e não atração:
1. A presença de pombos em praças é verificada em quase todas as cidades do mundo. O problema é muito antigo. Não havendo predadores naturais e com alimentação abundante, eles se reproduzem com maior intensidade causando a superpopulação.
2. Qualquer medida a ser tomada tem que ser muito criteriosa. É preciso agir com ética e basear-se em estudos ambientais e pesquisas confiáveis.
3. Não se pode tomar medidas precipitadas que possam trazer arrependimentos futuros.
4. É preciso orientar a população sobre as principais doenças que as aves podem causar e as medidas profiláticas a serem tomadas.
5. Como a reprodução abundante está intimamente ligada ao oferecimento de alimentação farta, deixar de alimentá-las fará com que se mudem de local.
6. Reuniões com presença de veterinários, biólogos, sociedades protetoras, centro de zoonozes, ambientalistas, polícia florestal e pessoas interessadas no assunto pode ser um meio de encontrar soluções e chegar a um consenso único de medidas a serem adotadas.
7. Qualquer medida drástica ou cruel, tipo extermínio, nunca foi solução para problema algum e é contra a legislação de proteção aos animais.
8. Existem espécies da família dos pombos que são nativas dos locais e não devem ser afetadas. Por isso as rações anticoncepcionais são condenadas, porque além de serem inviáveis devido ao custo e pela dificuldade de fazer com que se alimentem com a dose correta, podem afetar outras espécies de aves que também fariam uso dessa ração, comprometendo outros ecossistemas.
9. A população deve ser orientada a seguir certas condutas de higiene e saber sobre o contágio das principais doenças e como agir caso ocorram sintomas que prenunciem algumas dessas zoonozes. E também não devem alimentar as aves, que procurarão outras fontes de alimento. A comida nas praças é totalmente inadequada, pois são doces ou salgadas demais, quando as aves deveriam se alimentar de insetos e grãos.
10. Medidas a médio prazo: construção de pombais de reprodução controlada onde se faz o confisco dos ovos e colocação de ovos de gesso no lugar.
11. Também o uso de fios de naylon a dez centímetros de onde elas costumam pousar faz com que elas se afastem do local.
12. Vedação de vãos nos forros e telhados e outros locais onde possam criar ninhos, colocando telas ou tapumes, conforme o caso.
13. Colocar manequins de predadores (tipo espantalho de corujas, falcões), também costuma dar bons resultados afastando-os do local.
14. As medidas têm que ser aprovadas pela legislação para não causar danos às aves (há punição pela Lei de Crimes Ambientais), nem ao meio ambiente e aceitas pelas sociedades protetoras de animais.
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