O veganismo é uma filosofia de vida. E não é nem um pouco complicada de entender. É apenas pensar antes de fazer as coisas do dia-a-dia de maneira que cause o menor impacto possível na vida dos animais, incluindo os seres humanos. É exercer seu papel de consumidor e utilizá-lo como ferramenta para um mundo melhor. Eu acredito que, no fundo, ninguém quer matar animais e tenho certeza que você se identificou com isso. Vamos lá:
11. Você acha que está no emprego errado. Sua vontade é de trabalhar com a natureza, ajudando pessoas e promovendo coisas boas. Trabalhar para uma multinacional ou um grande banco não é seu sonho de carreira, definitivamente.
10. Não joga lixo na rua mesmo que tenha que segurar uma lata até chegar em casa. Pessoas com bom senso fazem isso. Não importa se é um papel de doce todo melado ou uma caixa de papelão. Se depender de você, não vai para o chão. Ao jogar no lixo, você separa recicláveis de resíduos orgânicos. Você não faz isso porque acha que sua atitude, isolada, vai resolver o problema dos bueiros entupidos e das enchentes. Você faz isso porque quer fazer a sua parte, quer estar mais perto da solução e longe tanto quanto possível da causa do problema.
9. Gasta alguns minutos todos os dias pensando em como fazer o bem. Isso é coisa de quem tem coração. Se você fica fazendo planos de como ajudar pessoas carentes a terem uma vida melhor, bem-vindo ao clube. Você tem prazer em ver seus semelhantes se dando bem e isso é um grande sinal de que há algo em comum entre você e milhões de outras pessoas.
8. Não aceita falta de respeito, especialmente contra crianças e idosos. Aquele amigo fanfarrão foi curto e grosso com o garçom e você deu um toque, mesmo sabendo que ficaria um clima estranho à mesa. Você já olhou feio para uma mãe que gritava com uma criança. Adora ver o olhar da experiência marcado pela vida mirar nos seus olhos agradecendo atenção. Isso é coisa de quem tem o que fazer.
7. Jura de pés juntos que seu animalzinho de estimação entende o que você está falando. Calma, não estou duvidando. Eu acho mesmo que eles entendem, de alguma forma. Se o seu animalzinho é parte da família e ai de quem falar que não, estamos chegando perto de um resultado.
6. Você entende o que seu animalzinho de estimação quer dizer. Quem nunca teve um companheirinho de quatro patas dentro de casa deve achar este item o começo da loucura. Mas, realmente, a gente entende. Não convivo com nenhum animalzinho hoje, mas não me esqueço dos olhos da cadelinha Lessy, que marcou minha infância com uma amizade sem tamanho. Ela foi adotada tão pequena que parecia um pontinho preto no chão. Ela cresceu comigo e era muito inteligente. A gente se falava. Não com palavras, óbvio.
5. Seus amigos acham que você se importa demais. Vamos encarar a realidade: você é a(o) chata(o) do Facebook. É campanha de arrecadação de remédios para doentes na África, imagens de conscientização para o fim da violência infantil e, de vez em quando, uma foto de algum cachorrinho desaparecido. No bar, já foi alvo de piadinhas e, baixinho, chamaram você de Madre Teresa. Sabe o que é isso? É sua vontade de ajudar impressa na sua timeline. Pode conferir lá.
4. Já falou sobre o problema do aquecimento global e outras causas ambientais. Enquanto parte do mundo assiste a programas de TV prestando atenção nas dançarinas, você está no Google pesquisando sobre mudanças climáticas. No encontro com os amigos, você lança: “Vocês viram que as cidades litorâneas podem sumir em algumas décadas?”. A única coisa que consegue são algumas risadas enrustidas e um ou outro olhar blasé. Você se rende e fala de futebol e moda, mas você não desiste de suas pesquisas e sabe que realmente é importante se preocupar com o meio ambiente.
3. Traça planos para acabar com a fome no mundo. Não importa se você é um doutor, padre ou policial. Você simplesmente não suporta o fato de que cinco crianças morrem de fome a cada minuto em algum lugar do mundo. E, para mudar isso, pensa em possíveis soluções para o problema e tenta debater com os amigos. Quase sempre, sem sucesso.
2. É contra a violência. Simples assim. Violência não faz sentido na sua cabeça. Não entende como pode uma pessoa enfiar uma faca na outra. Você vê que o mundo está todo errado e não vê nenhuma ferramenta em suas mãos para o conserto. Como pode uma pessoa amarrar explosivos no próprio corpo ou abrir fogo contra crianças em uma escola em nome de uma religião? Pois é, não dá para entender mesmo.
1. Você tem compaixão e respeito. Chegamos ao comportamento inerente a todas as pessoas que decidiram ajudar os animais. Compaixão é coisa de gente do bem, de quem tem a oferecer à sociedade. Você ficou chocada(o) com o caso dos Beagles no Instituto Royal. Mesmo acompanhando só pela televisão, ficou torcendo para que aqueles animaizinhos tivessem um final feliz. Se alguém chuta um cachorro na sua frente, você se segura para não cometer outra violência, mas defende a vítima como se fosse da sua família. Adora cavalos e acha que porquinhos são engraçados.
Você não precisa amar os animais para ter compaixão e respeito por eles. Basta entender que não temos o direito de tirar a vida deles. É só saber que é desnecessário comer animais e que é até mais saudável ter uma vida livre de produtos derivados do sofrimento deles.
É claro que nem todos os veganos têm todos os comportamentos descritos aqui, mas todos estão ligados a sete ou mais deles, pode ter certeza. Ser vegano é viver valores de respeito e ética. Claro que ninguém é perfeito, mas precisamos estar mais perto da solução do que do problema.
Se você se identificou com a maioria dos tópicos aqui apresentados, você tem um pé no veganismo. Mas está faltando o outro pé. Eu ajudo você, acesse www.sejavegano.com.br.
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