(foto Jornal O Dia)
(
Ivana Maria França de Negri
Águas impetuosas
despencam dos céus
lambendo encostas
devorando barracos
e arranha-céus
Nada é poupado
gente, bicho ou planta
Revoltam-se os humanos
e se perguntam: “por quê?”
A natureza age
como há milênios,
sempre igual
Foi o próprio homem
quem dizimou as florestas
desviou cursos de rios
edificou nas ladeiras
destruiu matas ciliares
E agora lamenta a devastação
enquanto contabiliza os mortos
Não é vingança da natureza,
apenas lição...
Águas impetuosas
despencam dos céus
lambendo encostas
devorando barracos
e arranha-céus
Nada é poupado
gente, bicho ou planta
Revoltam-se os humanos
e se perguntam: “por quê?”
A natureza age
como há milênios,
sempre igual
Foi o próprio homem
quem dizimou as florestas
desviou cursos de rios
edificou nas ladeiras
destruiu matas ciliares
E agora lamenta a devastação
enquanto contabiliza os mortos
Não é vingança da natureza,
apenas lição...
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