Eu fiquei assistindo pela TV a votação e discussões até depois da meia noite. Até gostaria de estar presente, mas como restringiram o número de pessoas no plenário e até separaram os defensores dos que fazem sacrifício de animais ( isso é democracia?), resolvi assistir de casa. Alguns vereadores me surpreenderam pela coragem de votar contra o veto do prefeito, outros, preocupados apenas com politicagem, já sabíamos de antemão qual seria sua posição. Quem me decepcionou foi aquele que sempre lutou pelo meio ambiente...
Enfim, Piracicaba deu um passo atrás, retrocedeu. Mas nada é para sempre e daqui a dois anos tem nova eleição!
O destino dos animais ficou nas mãos de alguns. Perderam a chance de libertar milhares de criaturas do jugo do sofrimento. Que suas consciências pesem cada vez que um ser vivo for degolado e condenado à morte lenta por hemorragia.
A luta em defesa da Vida continua. Parabéns ao vereador Trevisan!
Enfim, Piracicaba deu um passo atrás, retrocedeu. Mas nada é para sempre e daqui a dois anos tem nova eleição!
O destino dos animais ficou nas mãos de alguns. Perderam a chance de libertar milhares de criaturas do jugo do sofrimento. Que suas consciências pesem cada vez que um ser vivo for degolado e condenado à morte lenta por hemorragia.
A luta em defesa da Vida continua. Parabéns ao vereador Trevisan!
http://andreabonanomi.blogspot.com/2007/10/shocking.html
Vereadores piracicabanos que votaram a favor do sacrifício de
animais no município de Piracicaba quando eram necessários apenas mais dois votos
para que os animais não tivessem mais suas jugulares cortadas e morte por
hemorragia lenta. Sete votaram contra o sacrifício. Mas eram precisos 9 votos (
metade mais 1). Houve 2 abstenções de vereadores que faltaram.
Por causa deles continua o
sacrifício de animais no município.
André Bandeira
Bruno Prata
Capitão Gomes
João Manoel dos Santos
Márcia Pacheco
*Sacrifícios de
animais em rituais continuarão...
Ivana Maria França de Negri
A votação para derrubar o veto do
prefeito ao projeto de lei que proibiria o sacrifício de animais em rituais
religiosos foi uma grande decepção para todos que atuam na causa da proteção
animal. A minoria venceu. Sete votos contra o veto e cinco a favor, mas venceram
mesmo assim porque era preciso nove votos, e dois vereadores faltaram.
O destino de milhares de animais estava
nas mãos de alguns poucos vereadores. Perderam a chance de libertar do jugo do
sofrimento criaturas inocentes. Que suas consciências pesem cada vez que um
animal for degolado e condenado à morte lenta por hemorragia.
Assisti pela TV a sessão que terminou
quase à 1h da madrugada. Gostaria de estar presente, mas restringiram a entrada
das pessoas a 16 de cada lado, e soube que havia forte aparato policial do lado
de fora. Medo de que os protetores de animais atacassem os adeptos de
sacrifícios? Isso foi democrático?
Alguns vereadores me surpreenderam ao
votarem contra o veto do prefeito, outros, preocupados apenas com sua posição
política, já sabíamos de antemão sua postura. Um que sempre lutou pelo meio
ambiente, me decepcionou.
Enfim, Piracicaba retrocedeu anos, deu
vários passos atrás.
A constituição federal é clara, prega a
liberdade de culto, isto é, o direito de cada indivíduo de escolher livremente
a sua seita, culto ou religião. Só que nenhuma religião, culto ou seita deve
violar o respeito a qualquer criatura, e todas devem seguir os preceitos
universais da misericórdia e da compaixão. E existe a lei dos direitos dos
animais que é descumprida. Uma lei descumprindo outra lei.
Por falta de argumentos convincentes, os
representantes das religiões de origem africana atribuíam o movimento dos
protetores de animais a preconceito racial. Isso não procede de maneira alguma!
Não estava na pauta o preconceito racial e nem de religião. O que os protetores
queriam é dar um basta aos rituais sanguinolentos e cruéis.
Todo mundo se assombra com a violência
crescente no planeta, mas nada fazem para combater a violência em suas raízes.
E imolar animais é uma violência.
A
liberdade de cada um não pode ser absoluta e tem limites. O direito de um
indivíduo termina exatamente onde começa o direito do outro. E todo ser vivo tem
direito à vida.
Se as tradições seculares fossem
intocáveis e mantidas para sempre, estaríamos ainda sacrificando gente,
escravizando as pessoas e queimando outras nas fogueiras. Nos reportamos a eras
primitivas quando virgens eram oferecidas em holocausto aos deuses e crianças
eram sacrificadas no cume das montanhas e quanto mais elas chorassem, os povos
acreditavam que mais chuva as divindades enviariam. Arrancavam o coração dos guerreiros
mais valentes e os ofereciam ainda pulsando aos “deuses”.
Dizer que a carne do animal imolado é
consumida após o rito, também não é argumento convincente porque carne não é
fundamental para ninguém com tanta variedade de alimentos. Sou vegetariana há
quase 3 décadas e a carne não me faz falta alguma.
Se até a Espanha, reduto milenar das
touradas, está abolindo aos poucos esse espetáculo dantesco e na Catalunha a
corrida de touros já está proibida, por que não se pode parar de sangrar
animais em rituais religiosos? Tradição? Cultura? Teimosia? É preciso caminhar
para a frente e quebrar paradigmas.
Deus é o mesmo para todas as raças,
tribos e nações. Um Deus de amor que prega o respeito a todas as criaturas. A
luta em favor da vida continua.
Mas nada é para sempre e daqui dois anos
tem nova eleição e a dança das cadeiras vai recomeçar.
*(texto publicado na Gazeta de Piracicaba)
*(texto publicado na Gazeta de Piracicaba)
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