Sou vegetariana por amor aos animais

Sou vegetariana por amor aos animais
COLHER OU MATAR, a escolha é sua

"Se os matadouros tivessem paredes de vidro
todos seriam vegetarianos."

(Paul e Linda Mc Cartney)



Seguidores

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Morte de leão no Zimbábue reacendo discussão sobre caça esportiva


Leão Cecil

 O leão de juba negra mais conhecido e muito fotografado do Zimbábue, carinhosamente chamado Cecil, saiu do seu santuário, em um parque nacional no Zimbábue, seguindo o cheiro de um lanche em potencial. No outro extremo, estava uma isca colocada por caçadores que queriam que sua presa atravessasse para um território desprotegido para que pudessem matá-lo.
Os caçadores profissionais do Zimbábue e a Associação de Guias (ZPHGA) confirmaram em um comunicado oficial que Cecil foi morto fora do parque, em um safari em terras privadas. O caçador profissional era um membro ZPHGA e possuía a licença de caça, segundo a organização.
Legal ou não, a morte de Cecil, que era considerado um ícone da vida selvagem na área há anos, foi condenada tanto local quanto internacionalmente. Muitas pessoas tomaram a mídia on-line para expressar seu horror e denunciar a caça. Cecil estava usando um colarinho GPS, instalado por uma equipe de pesquisadores do Parque Nacional de Hwange.
A partir de 1999, inicou-se um estudo ecológico com os leões africanos em Hwange para medir o impacto da caça esportiva sobre a população de leões dentro do parque. A pesquisa constatou que 34 dos 62 leões marcados morreram durante o período de estudo. Ao todo, 24 foram baleados por caçadores esportivos. Eles mataram 72% dos adultos do sexo masculino na área de estudo. Isso causou um declínio no número de machos adultos na população.
No caso de Cecil, ele estava em coalizão com outro leão macho chamado Jericho. Agora, como um único macho, será incapaz de defender os filhotes dos novos machos que podem vir a invadir o território. O infanticídio é o resultado mais provável de acontecer.
Um outro estudo mais recente sobre o comportamento da população de leões mostra que, após perturbações causadas pela caça esportiva, as populações de leões tendem a deixar o parque e encontrar com os humanos que habitam os  limites das zonas protegidas.
Milhares de pessoas assinaram uma petição, destinada ao presidente do Zimbábue, exigindo justiça para Cecil.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Comer peixe é tão saudável assim?


Eco Debate

EcoDebate] Dizem-nos que comer peixe é do melhor. Que nos dá ômega 3, vitaminas B, cálcio, iodo… Mas, comer peixe é assim tão saudável? É mesmo benéfico para nós e para o meio ambiente? Que efeitos tem no fundo do mar e nas espécies marinhas? E nas comunidades locais? Quem sai a ganhar com a sua crescente procura? Movem-se águas turvas nos anúncios da indústria pesqueira.
O consumo de peixe é excessivo. A sua produção mundial bateu um novo recorde em 2013 atingindo os 160 milhões de toneladas, com a pesca de captura e a de aquicultura, face aos 157 milhões do ano anterior, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Uma tendência que se sustenta numa sólida procura nos mercados internacionais e num aumento da mesma na Ásia Oriental e no sudeste asiático, especialmente na China. Na Europa, o Estado espanhol é um dos maiores consumidores, com uma média de 26,8 quilos de peixe por pessoa e por ano, segundo dados de Mercasa de 2011, apesar da queda que o seu consumo sofreu nos últimos tempos devido à crise.
Uma procura crescente que foi satisfeita pela expansão da aquicultura intensiva. Decalque e cópia do modelo de ganância industrial, aplicado agora à pesca. Atualmente, um em cada dois peixes que comemos procede dessa produção. Trata-se de um modelo em crescimento que, se calcula, que em 2030 fornecerá quase dois terços de todo o peixe consumido no mundo, segundo o relatório A pesca até 2030: Perspetivas da pesca e da aquacultura do Banco Mundial e da FAO. No entanto, o negativo impacto, social e no meio ambiente, deste modelo, desde a sua instalação à “cultura” e processamento do pescado, é a outra face da moeda.
Peixe come peixe
A lógica do capital impacta de pleno na sua produção. Criam-se as espécies de alto valor econômico, as mais procuradas para o consumo. Na Noruega, o salmão; no Estado espanhol, a dourada, o robalo, a truta, o atum. A maioria, peixes carnívoros: peixe que por sua vez precisa de outro peixe para a engorda. O jornalista Paul Greenberg, na sua obra ‘Quatro peixes. O futuro dos últimos alimentos selvagens’, deixa isso claro: para produzir 1 quilo de salmão são precisos 3 quilos de outras espécies de peixe e para 1 quilo de atum, nada mais e nada menos, que 20 quilos. O que gera uma maior sobre-exploração dos recursos pesqueiros. Algumas mercadorias são, com frequência, subtraídas da costa de países do Sul, diminuindo assim os bens imprescindíveis para a sua alimentação. O resultado é um produto de luxo à mercê dos bolsos daqueles que o podem costear e consumir.
Os tratamentos que se aplicam nos estabelecimentos aquícolas para combater as doenças infecciosas dos peixes são outro fator de risco para a saúde do meio ambiente e do consumo humano. Um exemplo são os banhos de formol, com uma função antiparasitária, e a administração preventiva de antibióticos, que se acumulam nos órgãos internos do animal, e o seu uso sistemático facilita o aparecimento de patogênicos resistentes. As condições em que se encontram os peixes não ajuda. Piscinas e jaulas superlotadas estão na ordem do dia e permitem facilmente a propagação de doenças por atrito, stress ou canibalismo.
O impacto no território e nas comunidades é, também, importante. As mesmas instalações, grandes superfícies de piscinas, competem com o uso desse terreno por parte da população local, seja para o cultivo, seja para pastoreio. As águas destas localizações, com elevadas doses de produtos químicos e substâncias tóxicas, contaminam os solos e o meio aquático, e a introdução de espécies exóticas e a fuga de exemplares afeta às espécies nativas.
Da costa a mar adentro
A pesca de captura em grande escala, por sua vez, desde a costa até as águas mais profundas, tem também consequências muito negativas tanto para os próprios recursos pesqueiros como para o meio ambiente. No Mediterrâneo, 92% das espécies de peixes estão sobre-exploradas, 63% no Atlântico, segundo dados de Ecologistas em Ação. Várias espécies marinhas se veem ameaçadas e em perigo de extinção. A sobrepesca tem sido a prática dominante e a sua consequência: a diminuição de peixes no mar.
Além disso, a poluição da água afeta esses animais. A presença de mercúrio nos peixes é a mais conhecida e ameaça o ecossistema e a nossa saúde, pois é uma substância tóxica que afeta o cérebro e o sistema nervoso. Segundo Ecologistas em Ação, o peixe contém cada vez mais mercúrio. Em 2013, na União Europeia foram notificados 96 casos de peixe contaminado, face a 68 no ano anterior. A organização ecologista denuncia que os limites de mercúrio permitidos pela União Europeia não são suficientes, porque não têm em conta nem o consumo médio nem as características corporais do consumidor. Os máximos permitidos pela FAO e pela Organização Mundial da Saúde, pelo contrário, são mais restritivos. A nossa saúde, em jogo.
O meio ambiente também é prejudicado, especialmente por técnicas como a pesca de arrasto, que através do uso de redes que varrem o fundo do mar, destrói os fundos marinhos, acaba com habitats naturais como recifes de coral e captura, para além dos peixes que se pretende pescar, exemplares imaturos e peixes não desejados acabam por ser deitados de novo à água, mortos ou quase mortos. Na pesca de arrasto do lagostim no Mar do Norte, por exemplo, calcula-se, segundo dados de Ecologistas em Ação, que as capturas não desejadas e deitadas fora atingem 98% do total. Uma prática que igualmente se dá noutros modelos de pesca em teoria mais seletivos como a do palangre, com milhares de anzóis com iscas que se penduram em linhas que podem medir metros ou quilômetros. No Mar Adriático, os peixes deitados fora do dito modelo de pesca podem chegar até 50% da captura. A pesca industrial com grandes embarcações aumenta o risco de poluição por causa de derrames de petróleo e combustível. A água, parece, que engole tudo. No entanto, a vida no mar esgota-se.
Outro impacto da pesca industrial dá-se em terra firme, nas comunidades. O tão magnífico como duro filme de Hubert Sauper ‘O pesadelo de Darwin‘ mostra-o em toda a crueza. A vida de 25 milhões de pessoas ao redor do Lago Vitória, mais de metade em situação de desnutrição, recolhem as migalhas da próspera indústria de processamento e comercialização da perca do Nilo destinada ao mercado estrangeiro. Trata-se do lado oculto, e mais dramático, do que aqui na peixaria ou no supermercado nos dizem que é “filete de garoupa”, e que compramos a um módico preço. Em cada dia, segundo a campanha Não comas o mundo, dois milhões de pessoas no Ocidente consomem perca do Nilo. O que equivaleria a satisfazer as necessidades de proteína de 1/3 da população desnutrida que vive em redor do Lago Vitória.
Em poucas mãos
Algumas poucas empresas repartem o suculento bolo da pesca industrial. Trata-se de grandes companhias que compram outras pequenas com o objetivo de exercer um maior controle da indústria integrando criação, processamento e comercialização. Atualmente, por exemplo, quatro empresas controlam mais de 80% da produção mundial de salmão: a norueguesa-holandesa Nutreco é a número um, seguida das também norueguesas Cermaq, Fjord Seafood e Domstein que, depois de se terem fundido em 2002, ocupam a segunda posição.
Outras grandes empresas como a Pescanova, de origem galega, optam pela compra de quotas investindo em produção de salmão no Chile, tilápia no Brasil, pregado em Portugal, camarão na Nicarágua, etc. No entanto, do sucesso à bancarrota: hoje a Pescanova encontra-se na corda bamba, assolada pelas dívidas e à mercê da banca. Um modelo industrial que acaba com a pesca artesanal e em pequena escala, que não pode sobreviver num sistema pensado por e para a pesca intensiva e em grande escala.
Chegados a este ponto, voltamos a perguntar: Comer peixe é assim tão saudável para nós e para o meio ambiente? Tirem conclusões.
*Artigo publicado em publico.es em 1 de março de 2014. Tradução de Carlos Santos para esquerda.net.
**Esther Vivas, Colaboradora Internacional do Portal EcoDebate, é ativista e pesquisadora em movimentos sociais e políticas agrícolas e alimentares, autora de vários livros, entre os quais “Planeta Indignado”. Esther Vivas é licenciada em jornalismo e mestre em Sociologia. Seus principais campos de pesquisa passam por analisar as alternativas apresentadas por movimentos sociais (globalização, fóruns sociais, revolta), os impactos da agricultura industrial e as alternativas que surgem a partir da soberania alimentar e do consumo crítico.
EcoDebate, 14/03/2014

domingo, 26 de julho de 2015

Qual o critério da escolha?

Por que alguns são escolhidos para serem amados e outros para serem mortos e comerem sua carne?
 Quais os critérios, já que ambos são inteligentes, amorosos e sensíveis?

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Carnivorismo


Se gostam tanto de carne, pra que molhos, temperos, assar, cozinhar e fritar?
Tem mais é que sentir o gosto in natura!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Os animais reconhecem os vegetarianos


(...) Os animais são reconhecidos aos homens vegetarianos, pois sentem-lhes a inofensividade e a piedade. Francisco de Assis discursava aos peixes e aos lobos, e estes o ouviam como se fossem inofensivos cordeiros; Jesus estendia sua mão abençoada e as cobras mais ferozes se aquietavam em doce enlevo; Sri Maharishi, o santo da Índia, quando em divino “samadhi”, era visitado pelas aranhas, que dormiam em suas mãos, ou então afagado pelas feras, que lhe lambiam as faces; alguns místicos hindus deixam-se cobrir com insetos venenosos e abelhas agressivas, que lhes voam sobre a pele. Os antigos iniciados essênios mergulhavam nas florestas bravias, a fim de alimentarem os animais ferozes que eram vítimas das tormentas e dos cataclismos. Inúmeras criaturas inofensivas e piedosas, verdadeiros amigos dos pássaros, não os prendem em gaiolas.  

Livro:  A Vida Humana e o Espírito Imortal
Hercílio Maes, pelo Espírito Ramatís
Editora do Conhecimento

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Isso não é justo...

Como você se sentiria se tivesse que passar a vida toda confinado sem nunca ter feito nada para merecer isso?
Para que humanos possam comer sua carne,porcos tem uma vida miserável, são torturados e ficam encarcerados para engorda rápida.
Isso tem que mudar! Seja vegetariano

terça-feira, 7 de julho de 2015

A NOTÍCIA DO SÉCULO: AZEITE DE OLIVA CONTRA A OSTEOPOROSE


Oleuropeina-Azeite contra a osteoporose

Guarde bem este nome: oleuropeína. A substância, encontrada no azeite de oliva extravirgem, é a nova arma da nutrição para evitar e combater a
osteoporose, doença que acelera a perda de massa óssea.
O cálcio que se cuide, porque seu posto solitário de melhor companheiro do esqueleto anda ameaçado. Calma, o mineral não vai perder seu lugar de
destaque como protetor dos ossos - muito longe disso. A questão é que a ciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiada
posição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudo da Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenol
aumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho em folha. Consumi-la , portanto, traria imensas vantagens para manter o
arcabouço do corpo em pé ao longo da vida.
“O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente”, explica o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologia e
Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar a reconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede para
tapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracos ficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. O
envelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração de osteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição desses construtores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite de oliva extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. “Aos 30 anos nosso corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partir daí, começa a perdê-la”, nota o ortopedista Gerson Bauer, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevenção da osteoporose se inicia muito antes da maturidade. “Essa doença se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna os ossos mais frágeis e propensos às fraturas”, arremata a nutricionista Clarisse
Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivo demora mais tempo para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fonte de oleuropeína de vez em quando, saiba que existe mais uma opção. “A substância também éfornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído”, diz Clarisse.
Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regado a azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artérias ficam livres de entraves. “A gordura monoinsaturada, principal constituinte do óleo, interfere nos receptores do fígado que captam o colesterol
circulante”, explica o cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital doCoração, em São Paulo. “Assim, há uma redução nas taxas da sua versão ruim,
bem como de sua quantidade total.” Já os compostos fenólicos do azeite diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para a formação das
placas que obstruem as artérias e causam as doenças cardiovasculares. “Esse poder se deve à sua intensa atividade antioxidante”, justifica a
cardiologista Paula Spirito, do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro.
“Esses compostos impedem que os radicais livres - moléculas que provocam danos às células - oxidem o colesterol e contribuam com o aparecimento de placas nos vasos.” A circunferência abdominal é outra que agradece o consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar a inflamação de uma área do cérebro chamada hipotálamo. A inflamação é provocada por dietas ricas em gorduras saturadas, presentes nas carnes e nos produtos de origem animal.
Como o hipotálamo é o órgão responsável pelo controle da fome e do gasto energético, não é um exagero dizer que o óleo de oliva auxilia a manter a harmonia na massa cinzenta e, assim, a afastar os quilos a mais. Além disso, ele acelera a produção de um hormônio chamado GLP 1, que age no cérebro aumentando a saciedade e reduzindo o apetite.
A oleuropeína - voltamos a falar dela - tem participação no pelotão antiinflamatório. “Esse polifenol tem propriedades antioxidantes
significativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação de moléculas inflamatórias em todo o corpo”, afirma a nutricionista Mércia
Mattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantas propriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males, entre eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar, ainda, que esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturas dentro das células responsáveis pela obtenção de energia - dessa forma, fica mais difícil uma célula se aposentar antes da hora.
Quando regamos o prato com 
azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenas boas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E. “Esse nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o risco de tumores e doenças do coração”, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim, do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor é que, para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem que ser do tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância.

De preferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes - o azeite não gosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suas
qualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?

Dra. Maria Dora Ruiz Temoche

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Pombos



Muita gente reclama da presença de pombos nas praças e outros logradouros.
Essas aves existem no mundo todo.
 Em alguns lugares da Europa, como na Cracóvia, são atração turística, pois vem comer nas mãos das pessoas.

Presença de pombos nas cidades mais famosas do mundo
(algumas fotos são de minha autoria, outras são da Internet)
Em Roma são símbolos da Paz e bem-vindas nas praças




Ana Clara em Veneza
Eu e minha amiga pombinha!

Selfie com a pombinha

Pombos em Trafalgar Square, no centro de Londres, onde  vendem comida para os turistas alimentá-los
Em Sarajevo - Bósnia
Em Istambul - Turquia


Na Cracóvia são atração turística e, muito mansas, vem comer nas mãos dos turistas
Em Veneza
Na Ilha da Madeira - Portugal, comendo milho que as pessoas deixam para elas


Pombais especialmente construídos para as aves - Turquia


Homem que alimenta pombos em Paris


Em Paris - França
Na praça de São Marcos em Veneza - Itália


Pombos em Barcelona - Espanha
Na Índia existem locais próprios para colocarem milho, ração e água
Na Croácia

Pombos na praça de Jubljana

Casinhas para pombos na capital da Eslovênia

Pombos em Split (Croácia)



Pombos em Dobrovnik - Croácia



Pombos em Sarajevo - Bosnia

Algumas considerações para quem acha que pombos são problemas e não atração:
1.     A presença de pombos em praças é verificada em quase todas as cidades do mundo. O problema é muito antigo. Não havendo predadores naturais e com alimentação abundante, eles se reproduzem com maior intensidade causando a superpopulação.
2.      Qualquer medida a ser tomada tem que ser muito criteriosa. É preciso agir com ética e basear-se em estudos ambientais e pesquisas confiáveis.
3.      Não se pode tomar medidas precipitadas que possam trazer arrependimentos futuros.
4.      É preciso orientar a população sobre as principais doenças que as aves podem causar e as medidas profiláticas a serem tomadas.
5.    Como a reprodução abundante está intimamente ligada ao oferecimento de alimentação farta, deixar de alimentá-las fará com que se mudem de local.
6.    Reuniões com presença de veterinários, biólogos, sociedades protetoras, centro de zoonozes, ambientalistas, polícia florestal e pessoas interessadas no assunto pode ser um meio de encontrar soluções e chegar a um consenso único de medidas a serem adotadas.
7.     Qualquer medida drástica ou cruel, tipo extermínio, nunca foi solução para problema algum e é contra a legislação de proteção aos animais.
8.      Existem  espécies da família dos pombos que são nativas dos locais e não devem ser afetadas. Por isso as rações anticoncepcionais são condenadas, porque além de serem inviáveis devido ao custo e pela dificuldade de fazer com que se alimentem com a dose correta, podem afetar outras espécies de aves que também fariam uso dessa ração, comprometendo outros ecossistemas.
9.     A população deve ser orientada a seguir certas condutas de higiene e saber sobre o contágio das principais doenças e como agir caso ocorram sintomas que prenunciem algumas dessas zoonozes. E também não devem alimentar as aves, que procurarão outras fontes de alimento. A comida nas praças é totalmente inadequada, pois são doces ou salgadas demais, quando as aves deveriam se alimentar de insetos e grãos.
10. Medidas a médio prazo: construção de pombais de reprodução controlada onde se faz o confisco dos ovos e colocação de ovos de gesso no lugar.
11. Também o uso de fios de naylon a dez centímetros de onde elas costumam pousar faz com que elas se afastem do local.
12. Vedação de vãos nos forros e telhados e outros locais onde possam criar ninhos, colocando telas ou tapumes, conforme o caso.
13. Colocar manequins de predadores (tipo espantalho de corujas, falcões), também costuma dar bons resultados afastando-os do local.
14.   As medidas têm que ser aprovadas pela legislação para não causar danos às aves (há punição pela Lei de Crimes Ambientais), nem ao meio ambiente e aceitas pelas sociedades protetoras de animais.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Touradas são retiradas do patrimônio cultural imaterial da França



Uma vitória para os animais e seus defensores! As touradas, prática de tortura comumente praticada na França, Portugal e Espanha, não serão mais consideradas como patrimônio imaterial francês, o que abre brechas para a sua proibição em todo terrítório francês, a partir de projeto de lei formulado pela deputada Geneviève Gaillard. Caso o projeto seja aprovado, existirá uma forte chance de que o movimento anti-touradas consiga proibir a prática em outros países e principalmente na Espanha, que costuma mostrar este evento como patrimônio cultural, para atrair turistas desavisados ou sádicos.

Apesar da vitória, o grupo responsável pela manutenção das touradas no território francês afirmou que vai apelar da decisão. Atualmente, 11 departamentos (similar a estado) do Sul da França realizam a prática, sendo eles: Aude, Bouches-du-Rhône, Gard, Haute-Garonne, Gers, Gironde, Hérault, Landes, Pyrénées-Atlantiques, Pyrénées-Orientales e Var.


Fonte: Cultura em Prol dos Animais